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This article analyses the historical conditions and effects of the VI Interamerican Congress of Psychology (VI ICP) held in Rio de Janeiro (1959). During the late 1950s, Brazil was going through a period of economic and cultural developmental euphoria and the emergence of a new image of Brazil to the world. It was also a period marked by the creation of the first undergraduate courses in Psychology (starting in 1953), as well as by the political negotiations that culminated in the legal regulation of the psychology profession (1962). The sources consulted were the Annals of the VI ICP, containing lists of participants and abstracts of the papers presented, as well as press publications that portrayed the media coverage of the congress. The VI ICP had an attendance of 409 persons from 13 countries, 254 women and 151 men, plus 4 unidentified people. The VI ICP was a milestone of impulse for Psychology as an emerging profession in Brazil, while the public repercussion of the event contributed both to the visibility of this science in the domestic environment and to the dissemination of the Brazilian psychological production at the continental level.
Este artigo analisa as condições e efeitos históricos da realização do VI Congresso Interamericano de Psicologia (VI CIP) no Rio de Janeiro (1959). Durante o final da década de 1950, o Brasil vivia um período de euforia desenvolvimentista nos planos econômico e cultural e de emergência de uma nova imagem do Brasil para o mundo. Foi também um período marcado pela criação dos primeiros cursos de graduação em Psicologia (a partir de 1953), bem como das negociações políticas que culminaram na regulamentação legal da profissão de psicólogo (1962). As fontes consultadas foram os Anais do VI CIP, contendo listas de participantes e resumos dos trabalhos apresentados, bem como publicações de imprensa que retratavam a cobertura midiática do congresso. O VI CIP teve 409 congressistas provenientes de 13 países, sendo 254 mulheres e 151 homens, além de 4 pessoas não identificadas. Percebe-se que a realização do VI CIP foi um marco de impulso para a Psicologia enquanto profissão emergente no Brasil, ao mesmo tempo que a repercussão pública do evento contribuiu tanto para a visibilidade desta ciência no meio interno, quanto para a divulgação da produção psicológica brasileira a nível continental.
