O aumento da esperança média de vida tem-nos reconduzido, paulatinamente, à inevitável criação e desenvolvimento de estratégias votadas à autonomía e bem-estar dos idosos. Exemplo do que acaba de se expor são as ações de convívio, que têm sido apontadas como estratégias que favorecem o envelhecimento ativo. A socialização promove a comunicação e facilita a partilha de saberes e experiências de vida. Ademais, devidamente adaptadas às características da população idosa, nomeadamente, através da dança, podemos estimular e beneficiar as capacidades físicas e mentais, permitindo quebrar preconceitos, aumentando a capacidade comunicativa e a autoestima. Permite ainda resgatar lembranças da juventude, muitas vezes marcada por festas populares e religiosas, os vulgares “bailaricos”, que constituíam fonte de confraternização.