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A qualidade de vida do individuo pode acelerar o envelhecimento, com isto, a susceptibilidade de patologias, tal como, a demência, a qual se apresenta como uma das principais morbidades desta faixa etária. Objetivo: caracterizar a qualidade do relacionamento do familiar cuidador com o familiar portador de demência. Método: revisão integrativa de literatura de artigos completos disponíveis nas bases de dados Brock Library, Scielo, Pubmed, CINAHL e Google Acadêmico, por meio dos descritores “Cuidadores”, “Demência”, “Doença de Alzheimer”, “Relações Interpessoais” e “Relações Familiares”, em português ou inglês, publicados no período de 2005 a 2015. Resultados: foram identificados 21 artigos, os quais apontam para uma sobrecarga do cuidador, independente dele ser o cuidador familiar principal ou não. Esta situação acaba por gerar doenças no próprio cuidador advindas da relação da díade cuidador-familiar demente. Conclusões: constatou-se que o cuidador do familiar demenciado apresenta-se com uma alta sobrecarga, o que repercute negativamente na sua saúde mental e física. Independente do grau da doença e da característica do cuidador a qualidade do relacionamento é negativa.
