La presente investigación examina los conflictos éticos derivados del acto de compartir la vida privada en redes sociales. Desde una perspectiva ética-comunicacional, se propone explorar cómo estas tensiones se experimentan en dos generaciones con trayectorias digitales distintas, la generación X (1965 – 1979) y la generación Z (1995 – 2012), en la ciudad de Quito. Mediante un enfoque cuantitativo, se aplicó una encuesta estructurada a una muestra estratificada, estudiando tres principales variables: la gestión estratégica de la imagen personal, la conciencia sobre las consecuencias éticas y la expresión emocional digital. Los resultados muestran que, aunque ambos grupos enfrentan dilemas éticos similares, sus formas de afrontarlos difieren: la generación X tiende a regular su exposición de manera más reflexiva, mientras que la generación Z actúa desde una lógica emocional y adaptativa. Se concluye que la exposición en las redes no es una práctica uniforme, sino una construcción comunicacional cargada de decisiones éticas (con componentes emocionales e identitarios) determinadas por los marcos culturales y tecnológicos propios de cada generación. Estos patrones de exposición no solo responden a diferencias generacionales, sino que también revelan decisiones éticas complejas sobre qué mostrar, por qué y ante quién, posicionando la ética comunicacional como un eje fundamental para habitar el entorno digital con mayor conciencia.
This article analyzes the ethical dilemmas arising from the digital exposure of private life on social media, from an ethical-communicational perspective. This research seeks to understand how people from two different generations, Gen X and Gen Z, LIVING IN Quito, navigate ethical challenges tied sharing personal life online. To achieve this, a structured survey was applied to a stratified sample, addressing three main variables: strategic management of personal image, ethical awareness of digital consequences, nan emotional self-expression online. The findings reveal that, although both groups face similar ethical dilemmas, they respond in diverse ways: Generation X tends to regulate their exposure more reflectively, while Generation Z operates through an emotional and adaptive logic. The study concludes that digital exposure is not a uniform practice, but rather a communicative construction shaped by ethical decisions (with emotional and identity components), all included by the technological and cultural frameworks particular to each generation. These exposure patterns not only respond to generational differences but also reveal complex ethical decisions about what to show, why, and to whom, positioning communicational ethics as a fundamental axis for inhabiting the digital environment with greater awareness.
Esta pesquisa examina os conflitos éticos derivados do ato de compartilhar a vida privada nas redes sociais. A partir de uma perspectiva ético-comunicativa, o objetivo é explorar como essas tensões são vivenciadas em duas gerações com diferentes trajetórias digitais, a geração X (1965 - 1979) e a geração Z (1995 - 2012), na cidade de Quito. Usando uma abordagem quantitativa, uma pesquisa estruturada foi aplicada a uma amostra estratificada, estudando três variáveis principais: gerenciamento estratégico da imagem pessoal, consciência das consequências éticas e expressão emocional digital. Os resultados mostram que, embora ambos os grupos enfrentem dilemas éticos semelhantes, suas formas de lidar com eles são diferentes: a geração X tende a regular sua exposição de forma mais reflexiva, enquanto a geração Z age a partir de uma lógica emocional e adaptativa. Concluímos que a exposição nas redes não é uma prática uniforme, mas uma construção comunicacional carregada de decisões éticas (com componentes emocionais e de identidade) determinadas pelas estruturas culturais e tecnológicas de cada geração. Esses padrões de exposição não apenas respondem às diferenças geracionais, mas também revelam decisões éticas complexas sobre o que mostrar, por que e para quem, posicionando a ética da comunicação como um eixo fundamental para habitar o ambiente digital com maior consciência.