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Jonathan Ezequiel Aguirre
, Yoshie Ussami Ferrari Leite, Marta Campos de Quadros
Las políticas neoliberales y neoconservadoras en el ámbito educativo han sido objeto de innumerables investigaciones y publicaciones desde finales de los años 1990. Actualmente, se reconoce que estas políticas constituyen un factor central en la transformación de las instituciones escolares y universitarias en todas sus dimensiones. : propósito, organización, relaciones sociales internas, conexiones con actores externos, currículo, significado de la educación para los diferentes actores, etc. Actualmente asistimos, después de un período de gobiernos progresistas, al menos en América Latina, a la (re)institución de un contexto geopolítico que parece cuestionar ciertas hipótesis de estas investigaciones. Esta nueva realidad sociopolítica está marcada por el fortalecimiento de la extrema derecha global y la creciente imposición de su agenda ideológica en el ámbito escolar y universitario. El actual crecimiento del extremismo y radicalismo de derecha en Europa y, específicamente en Argentina y Brasil, parece, con su nacionalismo agresivo y sus ataques a las libertades individuales y públicas, marginar –o incluso reemplazar– la hegemonía del neoliberalismo como “una norma general”. lógica. El objetivo es establecer una sociedad basada en la norma de competencia y el modelo de negocio. Las formas que toman hoy estas estrategias requieren, por tanto, nuevas investigaciones sobre la restitución de los sujetos educativos, nuevas metodologías que valoricen el derecho a la educación en la región y perspectivas que puedan disputar los significados de lo público en el contexto de las investigaciones socioeducativas locales. En este contexto, nos proponemos en este artículo reflexionar sobre estas interrogantes y dificultades que aparecen en la investigación narrativa y autobiográfica sobre políticas educativas y escuelas públicas a partir del trabajo que hemos realizado entre el Grupo de Investigación en Educación y Estudios Culturales (GIIEC) de la UNMdP. , Argentina, y el Grupo de Investigación en Formación Docente, Políticas Públicas y Espacio Escolar (GPFOPE) de la UNESP, Brasil. Compartiremos algunas dimensiones conceptuales, epistémicas y metodológicas que potencian y/o dificultan la investigación de las políticas educativas en ambos países, creyendo que su visibilidad y reflexión contribuyen al derecho a la educación, centrándose en indagaciones con rostro humano y que disputan el significado. de público a partir de las voces y experiencias biográficas de sujetos educativos.
Neoliberal and neoconservative policies in the field of education have been the subject of numerous studies and publications since the late 1990s. It is now recognized that these policies constitute a central factor in the transformation of school and university institutions in all their dimensions: purpose, organization, internal social relations, links with external actors, curriculum, meaning of education for different actors, etc. At the same time, after a period of progressive governments, at least in Latin America, we are witnessing the (re)establishment of a geopolitical context that seems to question certain hypotheses of these studies. This new sociopolitical reality is marked by the strengthening of the global extreme right and the increasing imposition of its ideological agenda in the school and university fields. The current growth of right-wing extremism and radicalism in Europe and, specifically, in Argentina and Brazil, seems, with its aggressive nationalisms and attacks on individual and public freedoms, to marginalize – or even replace – the hegemony of neoliberalism as a general “normative logic”. The goal is to establish a society based on the norm of competition and the business model. The forms that these strategies take today therefore require new research on the restitution of educational subjects, new methodologies that enhance the right to education in the region, and perspectives that can dispute the public's meanings in the context of local socio-educational research. In this context, we propose in this article to reflect on these questions and difficulties that appear in narrative and autobiographical research on educational policies and public schools based on the work we have carried out between the Research Group on Education and Cultural Studies (GIIEC) of UNMdP, Argentina, and the Research Group on Teacher Training, Public Policies and School Space (GPFOPE) of UNESP, Brazil. We will share some conceptual, epistemic and methodological dimensions that enhance and/or hinder the investigation of educational policies in both countries, believing that their visibility and reflection contribute to the right to education, focusing on inquiries with a human face and that dispute the public's meaning based on the voices and biographical experiences of educational subjects.
As políticas neoliberais e neoconservadoras no campo educacional têm sido objeto de inúmeras pesquisas e publicações desde o final da década de 1990. Atualmente, reconhece-se que estas políticas constituem um fator central na transformação das instituições escolares e universitárias em todas as suas dimensões: finalidade, organização, relações sociais internas, ligações com atores externos, currículo, significado da educação para os diferentes atores, etc. Assistimos contemporaneamente, depois de um período de governos progressistas, pelo menos na América Latina, à (re)instituição de um contexto geopolítico que parece questionar certas hipóteses destas investigações. Esta nova realidade sociopolítica é marcada pelo fortalecimento da extrema direita global e pela crescente imposição da sua agenda ideológica no campo escolar e universitário. O atual crescimento do extremismo de direita e do radicalismo na Europa e, especificamente na Argentina e no Brasil, parece, com os seus nacionalismos agressivos e ataques contra as liberdades individuais e públicas, marginalizar – ou mesmo substituir – a hegemonia do neoliberalismo como “uma lógica normativa” geral. O objetivo é o estabelecimento de uma sociedade fundada na norma da concorrência e no modelo empresarial. As formas que essas estratégias assumem hoje exigem, portanto, novas pesquisas sobre a restituição de sujeitos educacionais, novas metodologias que potencializem o direito à educação na região e perspectivas que possam disputar os sentidos do público no contexto da investigação socioeducativa local. Nesse contexto é que propomos neste artigo refletir sobre essas interrogações e dificuldades que aparecem nas pesquisas narrativas e autobiográficas sobre políticas educacionais e escolas públicas a partir do trabalho que temos realizado entre o Grupo de Pesquisa Educação e Estudos Culturais (GIIEC) da UNMdP, Argentina, e o Grupo de Pesquisa Formação de Professores, Políticas Públicas e Espaço Escolar (GPFOPE) da UNESP, Brasil. Partilharemos algumas dimensões conceituais, epistémicas e metodológicas que potencializam e/ou dificultam a investigação das políticas educativas em ambos os países, acreditando que a sua visibilidade e reflexão contribuem para o direito à educação, apostando em indagações com rosto humano e que disputem o sentido do público a partir das vozes e experiências biográficas dos sujeitos educativos.
