Leioa, España
Conocer cómo actúan los equipos cuando consiguen marcar puede ayudar a plantear mejores estrategias y optimizar la planificación de las sesiones de entrenamiento. Por ello, este estudio tuvo como objetivo analizar las diferencias en los goles marcados por los primeros equipos (n = 11, goles = 398) y equipos filiales (n = 5, goles = 242) de una misma liga (3ª RFEF grupo 7, Madrid, España). Para el registro de los goles, se utilizó la metodología observacional a partir del instrumento CODITAG. Para su análisis, se aplicó el estadístico Chi-cuadrado de manera general, y la prueba Z a nivel particular, comparando las proporciones de los goles, y corrigiendo los valores p a partir del método de Bonferroni. A nivel general, se obtuvieron diferencias significativas (p < .05) en los criterios “contextualización de la última acción” y “superficie del último contacto”. A nivel particular, los resultados reflejaron que los equipos filiales se diferenciaron del resto de equipos por conseguir una menor proporción de sus goles en acciones a balón parado y en jugadas que desembocaron en remates o conllevaron asistencias en forma de descarga o prolongación de cabeza. En cambio, consiguieron una mayor proporción de goles en situaciones donde el jugador que consiguió marcar recibió un pase fuera del área, así como en finalizaciones con el pie derecho, o que supusiesen la utilización de 2 o más contactos. Los entrenadores de equipos filiales y aquellos que se enfrenten a equipos filiales deberían considerar estos hallazgos.
Saber como as equipes agem quando marcam pode ajudar a propor melhores estratégias e otimizar o planejamento dos treinos. Assim, este estudo teve como objetivo analisar as diferenças nos gols marcados pelas equipes titulares (n = 11, gols = 398) e equipes reservas (n = 5, gols = 242) de um mesmo campeonato de futebol (Terceira Federação, grupo VII, Madrid, Espanha). Para registro dos gols foi utilizada a metodologia observacional via instrumento CODITAG. Para análise, aplicou-se o teste Qui-quadrado de forma geral, e o teste Z em nível particular, comparando as proporções dos gols, e corrigindo os valores de p pelo método de Bonferroni. A nível geral, foram obtidas diferenças significativas (p < .05) nos critérios “contextualização da última ação” e “superfície do último contacto”. A um nível particular, os resultados reflectiram que as equipas reservas diferiram das equipas titulares por atingirem uma menor proporção dos seus golos em lances de bola parada e em jogadas de ataque que levaram a finalizações ou envolveram assistências de cabeça. No entanto, conseguiram uma maior proporção de golos em situações de jogo em que o jogador que marcou recebeu um passe fora da área, bem como em finalizações com o pé direito, ou que envolveram a utilização de 2 ou mais contactos. Os treinadores de equipas reservas e os treinadores que enfrentam equipas reservas devem considerar estas conclusões.
Knowing how teams act when they score can help to propose better strategies and optimize the planning of training sessions. Thus, this study aimed to analyze the differences in the goals scored by the first teams (n = 11, goals = 398) and reserve teams (n = 5, goals = 242) of the same football league (Third Federation, group VII, Madrid, Spain). To record the goals, the observational methodology was used via CODITAG instrument. For analysis, the Chi-square test was applied in a general way, and the Z test at a particular level, comparing the proportions of the goals, and correcting the p values using the Bonferroni method. At a general level, significant differences (p < .05) were obtained in the criteria “contextualization of the last action” and “last contact surface”. At a particular level, the results reflected that the reserve teams differed from the first teams by achieving a lower proportion of their goals in set-piece actions and in attacking plays that led to completions or involved headed assists. However, they achieved a higher proportion of goals in game situations where the player who scored received a pass outside the box, as well as in finishes with the right foot, or that involved the use of 2 or more contacts. Coaches of reserve teams and coaches who face reserve teams should consider these findings.