El presente artículo tuvo como pregunta orientadora la siguiente: ¿qué tienen para decir acerca de sus oficios las educadoras de una unidad de acogida institucional que recibe niños y niñas de 7 a 12 años? El estudio surgió de la propuesta de una institución privada de salud mental que, por medio de un proyecto social, ofrece consultas gratuitas de psicoanálisis y psicopedagogía a niños y adolescentes en situación de refugio en la ciudad de Belo Horizonte (Minas Gerais). Con el psicoanálisis como referente teórico-práctico, y sin perder de vista la pregunta-problema, la conversación fue el instrumento metodológico elegido para escuchar y formalizar la experiencia de las trabajadoras de una casa de acogida. Los resultados recogidos a partir de lo expresado por las participantes en las cinco conversaciones realizadas se discutieron según los presupuestos de la investigación psicoanalítica de fenómenos sociales, por medio de tres ejes temáticos: angustia y desamparo; psicoanálisis y trabajo; y el educar como imposible.
The guiding question of this paper was the following: what do female educators of an institutional foster care unit for boys and girls from 7 to 12 years old have to say about their jobs? The study arose from the proposal of a private mental health insti[1]tution that, through a social project, offers free psychoanalytic and psycho-pedagogical attention to children and adolescents in a shelter situation in the city of Belo Horizonte (Minas Gerais, Brazil). With psychoanalysis as a theoretical-practical refer[1]ence, and without losing sight of the question-problem, the conversation was the methodological tool chosen to listen to and formalize the experience of the female workers in a foster care institution. The results gathered from what the participants expressed in five conversations were discussed according to the principles of psychoanalytic research on social phenomena, using three thematic axes: anxiety and abandonment, psychoanalysis and work, and educating as impossible.
La question directrice de cet article était la suivante : qu’est-ce que les éducatrices d’une unité d’accueil institutionnel pour enfants de 7 à 12 ans ont à dire sur leur métier ? L’étude est née de la proposition d’une institution privée de santé mentale qui, par le biais d’un projet social, offre des consultations gratuites de psychanalyse et de psychopédagogie aux enfants et aux adolescents placés en foyer d’accueil dans la vill de Belo Horizonte (Minas Gerais, au Brésil). Avec la psychanalyse comme référence théorico-pratique, et toujours suivant la problématique, la conversation a été l’outil méthodologique choisi pour écouter et formaliser l’expérience des éducatrices d’un foyer. Les résultats obtenus à partir de ce qui a été exprimé par les participantes lors des cinq conversations ont été discutés selon les hypothèses de la recherche psychanalytique sur les phénomènes sociaux, à travers trois axes thématiques : l’angoisse et la détresse ; la psychanalyse et le travail ; l’éducation comme impossible.
O presente artigo teve como norteadora a seguinte pergunta: o que as educadoras de uma unidade de acolhimento institucional que acolhe crianças de 7-12 anos têm a dizer sobre os seus ofícios? O estudo partiu da proposta de uma instituição privada de saúde mental que, através de um projeto social, oferece atendimentos gratuitos de psicanálise e psicopedagogia a crianças e adolescentes em situação de abrigamento na cidade de Belo Horizonte-MG. Tomando a psicanálise como referencial teórico-prático e, tendo em vista a pergunta-problema, a conversação foi o instrumento metodológico eleito para escutar e formalizar a experiência das trabalhadoras de uma casa de acolhimento. Os resultados recolhidos das falas das participantes nas cinco conversações realizadas foram discutidos segundo os pressupostos da pesquisa psicanalítica de fenômenos sociais, por meio de três eixos temáticos: angústia e desamparo; psicanálise e trabalho e o educar como impossível.