Pilar González-Vila
, David Peris Delcampo
La esquizofrenia es un trastorno mental grave (TMG) que afecta a 24 millones de personas en el mundo. Las investigaciones realizadas en la última década sugieren que el ejercicio físico puede ofrecer numerosos beneficios en la salud física y mental de los pacientes con TMG, incluida la esquizofrenia. Este trastorno se conceptualiza a través de múltiples síntomas entre los que se encuentran los característicos síntomas positivos y negativos, altamente disfuncionales. El objetivo de este trabajo es identificar si la aplicación de programas de ejercicio o actividad física en al ámbito sanitario, tiene efectos terapéuticos sobre los síntomas positivos (e. g. alucinaciones, ideas delirantes, lenguaje desorganizado, lenguaje desorganizado, comportamiento desorganizado…) y negativos (e.g. anhedonia, abulia, alogia…) de la esquizofrenia y qué tipo de programa es más efectivo, basados en los resultados medidos con Escala de Síndrome Positivo y Negativo (PANSS), a través de una revisión sistemática realizada mediante el método PRISMA. Se realizó una exhaustiva búsqueda de artículos científicos publicados en las bases de datos de Scopus, Science Direct y PubMed en el periodo comprendido entre enero 2019 y marzo 2024. Se incluyeron 17 estudios finales en la revisión. Los resultados muestran la efectividad de la práctica de ejercicio, sobre todo aeróbico, en la reducción de los síntomas positivos y negativos característicos de la esquizofrenia. Se concluye que los efectos beneficiosos que aporta la realización de ejercicio sobre los síntomas de la esquizofrenia apoyan la necesidad de promover la inclusión del ejercicio físico como tratamiento coadyuvante al tratamiento psicológico que puede tener el potencial de disminuir la gravedad de los síntomas y aumentar la eficacia de la terapia psicológica aplicada. Los hallazgos muestran beneficios, aunque sigue siendo necesario realizar diseños de investigación más homogéneos (respecto al tipo de ejercicio, frecuencia, intensidad, duración, características de pacientes, etc.).
A esquizofrenia é uma perturbação mental grave (TMP) que afeta 24 milhões de pessoas em todo o mundo. Pesquisas realizadas na última década sugerem que o exercício físico pode oferecer inúmeros benefícios para a saúde física e mental dos doentes com TMP, incluindo a esquizofrenia. Este transtorno é conceptualizado através de múltiplos sintomas, entre os quais se encontram os característicos sintomas positivos e negativos, altamente disfuncionais. O objetivo deste trabalho é identificar se a aplicação de programas de exercício ou atividade física no ambiente de saúde tem efeitos terapêuticos sobre sintomas positivos (por exemplo, alucinações, ideias delirantes, linguagem desorganizada, comportamento desorganizado...) e negativos (por exemplo, anedonia, avolição). , alogia...) da esquizofrenia e qual o tipo de programa mais eficaz, com base nos resultados medidos pela Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS), através de uma revisão sistemática realizada pelo método PRISMA. Foi realizada uma pesquisa exaustiva de artigos científicos publicados nas bases de dados Scopus, Science Direct e PubMed no período compreendido entre janeiro de 2019 e março de 2024. Foram incluídos 17 estudos finais na revisão. Os resultados mostram a eficácia do exercício, principalmente aeróbico, na redução dos sintomas positivos e negativos característicos da esquizofrenia. Conclui-se que os efeitos benéficos que o exercício proporciona nos sintomas da esquizofrenia sustentam a necessidade de promover a inclusão do exercício físico como tratamento adjuvante ao tratamento psicológico que pode ter o potencial de reduzir a gravidade dos sintomas e aumentar a eficácia dos tratamentos aplicados. terapia psicológica. Os resultados mostram benefícios, embora seja ainda necessária a realização de desenhos de investigação mais homogéneos (quanto ao tipo de exercício, frequência, intensidade, duração, características do doente, etc.).
Schizophrenia is a serious mental disorder (SMD) that affects 24 million people worldwide. Research conducted in the last decade suggests that physical exercise can offer numerous benefits to the physical and mental health of patients with SMD, including schizophrenia. This disorder is conceptualized through multiple symptoms, including the characteristic positive and negative symptoms, which are highly dysfunctional. The aim of this work is to identify whether the application of exercise or physical activity programs in the health care setting has therapeutic effects on the positive symptoms (e.g. hallucinations, delusions, disorganized speech, disorganized behavior...) and negative symptoms (e.g. anhedonia, abulia, alogia...) of schizophrenia and which type of program is most effective, based on the results measured with the Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS), through a systematic review conducted using the PRISMA method. An exhaustive search of scientific articles published in the Scopus, Science Direct and PubMed databases was carried out in the period between January 2019 and March 2024. 17 final studies were included in the review. The results show the effectiveness of exercise, especially aerobic exercise, in reducing the positive and negative symptoms characteristic of schizophrenia. It is concluded that the beneficial effects of exercise on the symptoms of schizophrenia support the need to promote the inclusion of physical exercise as an adjuvant treatment to psychological treatment that may have the potential to reduce the severity of symptoms and increase the effectiveness of the applied psychological therapy. The findings show benefits, although more homogeneous research designs are still needed (regarding the type of exercise, frequency, intensity, duration, patient characteristics, etc.).