Pablo Cano-Manzano, Emilio Moreno San Pedro
, Jara Duran-Andrada
, Rocío Tejedor-Benítez, Yojanán Carrasco Rodríguez
, Miguel Ángel Fernández Macías, Félix Arbinaga Ibarzábal
La (in)flexibilidad psicológica, entendida como la habilidad de contactar con los eventos privados, y la inteligencia emocional, como la capacidad de reconocer, entender, controlar y modificar nuestras emociones y las de los demás, son constructos relacionados con el rendimiento y el bienestar de los deportistas. El objetivo del trabajo es aproximarnos al análisis de la relación entre ambos constructos en esgrimistas. Han participado 78 esgrimistas, con un rango de edad que varía de 18 a los 68 años (M = 28.88, DT = 12.26), de los que 48 (61.5%) son hombres. Los instrumentos utilizados han sido The Acceptance and Action Questionnaire-II y The Trait Meta-Mood Scale. Se ha podido constatar que los esgrimistas con baja inflexibilidad psicológica obtienen puntuaciones superiores en inteligencia emocional, en claridad emocional y en regulación emocional pero no en atención emocional. Las personas que han sido convocadas un mayor número de temporadas para competir de manera oficial sí marcaron diferencias con una mayor puntuación en atención emocional; sin embargo, no se diferencian en inflexibilidad psicológica ni en el resto de las escalas de inteligencia emocional. Por último, la presencia o ausencia de psicólogo en el equipo técnico no conlleva diferencias en las puntuaciones sobre ninguno de los dos constructos. Se concluye que la importancia de ambos constructos es que son intervenibles y modificables, destacándose que quienes presentan una mayor flexibilidad psicológica refieren puntuaciones superiores en las dimensiones de inteligencia emocional que mejor se relacionan con el rendimiento y la ejecución deportiva; no haciéndolo con la atención emocional que no ha mostrado relaciones favorecedoras de la ejecución deportiva. Por último, debiera analizarse el papel que el profesional de la psicología pueda desarrollar en el manejo de ambos constructos.
A (in)flexibilidade psicológica, entendida como a capacidade de contactar com eventos privados, e a inteligência emocional, como a capacidade de reconhecer, compreender, controlar e modificar as nossas emoções e as dos outros, são constructos relacionados com o desempenho e bem-estar dos atletas. O objetivo deste estudo é abordar a análise da relação entre ambos os constructos em esgrimistas. Participaram setenta e oito esgrimistas, com uma faixa etária que varia entre os 18 e os 68 anos (M = 28,88, DP = 12.26), dos quais 48 (61.5%) são do sexo masculino. Os instrumentos utilizados foram o The Acceptance and Action Questionnaire-II e a The Trait Meta-Mood Scale. Verificou-se que os esgrimistas com baixa inflexibilidade psicológica obtiveram pontuações mais elevadas em inteligência emocional, clareza emocional e reparação emocional, mas não em atenção emocional. Os indivíduos que foram chamados a competir oficialmente durante um maior número de épocas mostram diferenças com uma pontuação mais elevada na atenção emocional; no entanto, não diferem na inflexibilidade psicológica nem no resto das escalas de inteligência emocional. Por último, a presença ou ausência de um psicólogo na equipa técnica não conduz a diferenças nas pontuações de nenhum dos dois constructos. Conclui-se que a importância de ambos os constructos reside no facto de serem intervencionáveis e modificáveis, é de salientar que aqueles que apresentam uma maior flexibilidade psicológica reportam pontuações mais elevadas nas dimensões da inteligência emocional que estão mais bem relacionadas com o desempenho e o rendimento desportivo; o mesmo não acontece com a atenção emocional, que não mostrou relações favoráveis com o desempenho desportivo. Por último, importa analisar o papel que o profissional de psicologia pode desempenhar na gestão de ambos os constructos.
Psychological (in)flexibility, understood as the ability to contact private events, and emotional intelligence, as the ability to recognize, understand, control, and modify our emotions and those of others, are constructs related to the performance and well-being of athletes. The aim of this work is to approach the analysis of the relationship between both constructs in fencers. Seventy-eight fencers participated, with an age range varying from 18 to 68 years (M = 28.88, SD =12.26), of which 48 (61.5%) are male. The instruments used were The Acceptance and Action Questionnaire-II and The Trait Meta-Mood Scale. It was found that fencers with low psychological inflexibility obtained higher scores in emotional intelligence, emotional clarity, and emotional repair but not in emotional attention. Individuals who have been called upon for a greater number of seasons to compete officially do differences with a higher score on emotional attention; however, they do not differ in psychological inflexibility or in the rest of the emotional intelligence scales. Finally, the presence or no presence of a psychologist in the technical team does not lead to differences in the scores on either construct. It is concluded that the importance of both constructs is that they are intervenable and modifiable, it is noteworthy that those who present greater psychological flexibility report higher scores in the dimensions of emotional intelligence that are better related to performance and sporting performance; this is not the case with emotional attention, which has not shown favourable relationships with sporting performance. Finally, the role that the psychology professional can play in the management of both constructs should be analysed.