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Claudia Pichón, Mauricio E. Garrido Vásquez
As tarefas ilegítimas são definidas como atribuições que os empregados consideram injustas e desnecessárias, as quais podem causar estresse laboral e afetar a identidade laboral, aumentando, por sua vez, os níveis de burnout, especialmente em organizações complexas. O presente estudo propõe que a identidade laboral desempenha um papel mediador na relação entre as tarefas ilegítimas e o burnout; portanto, quanto maior a percepção de tarefas ilegítimas, o empregado reportará menores níveis de identidade laboral e maiores níveis de burnout. Para avaliar essa relação, um grupo de 135 trabalhadores de uma instituição educacional chilena respondeu a um questionário sociodemográfico e aos instrumentos Bern Illegitimate Tasks Scale BITS), Maslach Burnout Inventory (MBI-GS), e Workplace Identity Scale (WIS). O estudo empregou um design longitudinal, com coletas de dados realizadas em dois momentos (T1 e T2), com um intervalo de seis semanas entre eles. Em primeiro lugar, foram realizadas análises considerando apenas os dados de T1 e, posteriormente, análises que incluíram ambos os períodos de medição (T1 e T2). Os resultados revelaram que as tarefas ilegítimas têm um efeito direto sobre o burnoutmaior do que o efeito mediado pela identidade laboral e que as tarefas ilegítimas teriam um efeito significativo direto sobre o burnout, mas não sobre o burnoutreportado seis semanas depois. As tarefas ilegítimas têm um impacto direto no esgotamento laboral e a identidade laboral atua como um fator mediador nesta relação. É essencial que, dentro do âmbito organizacional, se reconheça a relevância destas variáveis. Otimizar as condições de trabalho e reforçar a identidade laboral não só beneficia aos empregados, mas também as organizações.
Las tareas ilegítimas se definen como las asignaciones que los empleados consideran injustas e innecesarias, las cuales pueden causar estrés laboral y afectar la identidad laboral, lo que aumenta los niveles de burnout, especialmente en organizaciones complejas. El presente estudio plantea que la identidad laboral ejerce un rol mediador en la relación entre las tareas ilegítimas y el burnout, por lo que,a mayor percepción de tareas ilegítimas, el empleado reportará menores niveles de identidad laboral y mayores niveles de burnout. Para evaluar esta relación, un grupo de 135 trabajadores de una institución educativa chilena contestó un cuestionario sociodemográfico y los instrumentos Bern Illegitimate Tasks Scale(BITS), Maslach Burnout Inventory(MBI-GS)y Workplace Identity Scale(WIS). El estudio tiene un diseño longitudinal y los datos se obtuvieron en dos momentos (T1 y T2), separados entre sí por seis semanas. En primer lugar, se realizaron análisis considerando solo T1 y posteriormente se realizaron análisis considerando ambos tiempos de medición (T1 y T2). Los resultados revelaron que las tareas ilegítimas tienen un efecto directo sobre el burnout,mayor que el efecto mediado por la identidad laboral, y que las tareas ilegítimas tendrían un efecto significativo directo sobre el burnout, pero no sobre el burnout reportado seis semanas después. Las tareas ilegítimas tienen un impacto directo en el agotamiento laboral y la identidad laboral actúa como un factor mediador en esta relación. Es esencial que, dentro del ámbito organizacional, se reconozca la relevancia de estas variables. Optimizar las condiciones de trabajo y reforzar la identidad laboral no solo beneficia a los empleados, sino que también a las organizaciones.
Illegitimate tasks are defined as tasks that employees perceive as unfair and unnecessary, which can cause work stress and affect work identity. These, in turn, increase burnout, especially in complex organizations. The present study suggests that work identity plays a mediating role in the association between illegitimate tasks and burnout, whereby the higher the perception of illegitimate tasks, thelower the employee's work identity and the higher the level of burnout. To assess this relationship, a group of 135 employees from a Chilean educational institution completed a series of questionnaires to assess each of the variables, including the BERN Illegitimate Tasks Scale, the Maslach Burnout Inventory, and the Workplace Identity Scale. The study used a longitudinal design, with data collected at two-time points (T1 and T2), with a six-week interval between them. Initially, analyses were conducted using data from T1 alone, and subsequently, analyses were performed using data from both time points (T1 and T2). Results indicate that illegitimate tasks have a greater direct effect on burnout than the effect mediated by work identity and that illegitimate tasks have a significant direct effect on burnout but not on reported burnout six weeks later. Illegitimate tasks have a direct effect on burnout, and work identity acts as a mediator in this relationship. The relevance of these variables must be recognized in organizational settings. Optimizing working conditions and strengthening work identity will benefit not only employees but also the organization.
