Brasil
Brasil
Brasil
Social Psychology supported by decolonial and antiracist feminist epistemes in dialogue with the theory of fictional scholarship proposed by science fiction writer Ursula Le Guin invites us to narratives devoid of human heroism, uprooting us from the idea of autonomy and to a radical bet on imagination. In this article, we seek to contribute to a re-reading of the gesture of collecting in social psychology research, detaching it from a positivist bias and linking it to a feminist political imagination. If we pay attention, it is unmistakable that while we collect, something always escapes us that falls to the ground as a seed, fertilizer, or trail. To collect is also to sow, to fertilize.
A Psicologia Social, apoiada nas epistemes feministas decoloniais e antirracistas e em diálogo com a teoria da bolsa de ficção proposta pela escritora de Ficção científica Ursula Le Guin, convida a narrativas desprovidas do heroísmo humano, desarraigando-nos da ideia de autonomia e a uma aposta radical na imaginação. Neste artigo, buscamos contribuir para uma releitura do gesto da coleta na pesquisa em Psicologia Social, desvencilhando-o de um viés positivista e o atrelando a uma imaginação política feminista. Se prestarmos atenção é inequívoco que, enquanto coletamos, sempre nos escapa algo que cai ao solo como semente, adubo, rastro. Coletar é, também, semear, fertilizar.