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Ruiz-Barquín, Roberto
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Díaz-Morales, Juan Francisco
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Merino Fernández, María
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Madrid, España
Madrid, España
Madrid, España
Pozuelo de Alarcón, España
El conocimiento de la orientación a la matutinidad-vespertinidad de los deportistas es importante para que los profesionales del deporte puedan sincronizar los horarios deportivos de manera que se maximice tanto su rendimiento como bienestar. El objetivo del presente trabajo fue estudiar la orientación a la matutinidad-vespertinidad en jóvenes atletas debido a la edad de cambios en los que se encuentran (biológicos y psicosociales). La muestra estaba constituida por 72 atletas de élite (39 mujeres y 33 hombres), con un rango de edad entre los 13 y 16 años (M = 14.9; DT = 1.7). Para evaluar la matutinidad-vespertinidad de los participantes, se utilizó la Escala Compuesta de Matutinidad (Smith et al., 1989). No se encontraron ninguna asociación significativa entre la orientación a la matunidad-vespertinidad, la edad y el sexo biológico. Los atletas están más orientados a la matutinidad comparado con la población general de adolescentes. Por último, la orientación a la vespertinidad predomina entre los atletas que practican la modalidad atlética de velocidad. Se propone que las exigencias a las que se ven sometidos estos atletas, tanto en el ámbito académico como en el deportivo, que incluyen horarios estrictos, requerimientos físicos y restricciones, podrían constituir factores exógenos que retardan la transición hacia la vespertinidad, fenómeno ya identificado durante la adolescencia en la población general. Asimismo, se sugiere que las especificidades de las distintas modalidades atléticas, como las características de entrenamiento, las necesidades nutricionales y las demandas bioquímicas, pueden influir en la variabilidad del cronotipo del atleta.
The knowledge of athletes’ morningness-eveningness orientation is crucial for sports professionals to be able to synchronize training schedules to optimize both performance and well-being. This study aimed to investigate morningness-eveningness orientation in young athletes due to the significant age-related changes they undergo, including biological and psychosocial factors. The sample consisted of 72 elite athletes (39 females and 33 males) aged between 13 and 16 years (M = 14.9; SD = 1.7). To assess participants’ morningness-eveningness, the Composite Scale of Morningness (Smith et al., 1989) was utilized. No significant associations were found between morningness-eveningness orientation, age, and biological sex. Athletes exhibited a greater inclination towards morningness compared to the general adolescent population. Lastly, eveningness orientation predominated among athletes engaged in the sprinting discipline. It is posited that the demands placed on these athletes, both academically and athletically, including strict schedules, physical requirements, and restrictions, constitute exogenous factors delaying the transition to eveningness—a phenomenon previously identified during adolescence in the general population. Additionally, it is suggested that the specificities of various athletic disciplines, such as training characteristics, nutritional needs, and biochemical demands, may influence the variability of athletes’ chronotypes.
O conhecimento da orientação para a matinalidade-vespertinidade dos atletas é crucial para que os profissionais do esporte possam sincronizar os horários esportivos de maneira a maximizar tanto o desempenho quanto o bem-estar. O objetivo deste trabalho foi estudar a orientação para a matinalidade-vespertinidade em jovens atletas devido à fase de mudanças em que se encontram (biológicas e psicossociais). A amostra consistiu em 72 atletas de elite (39 mulheres e 33 homens), com idades entre 13 e 16 anos (M = 14,9; DT = 1,7). Para avaliar a matinalidade-vespertinidade dos participantes, foi utilizada a Escala Compósita de Matinalidade (Smith et al., 1989). Não foram encontradas associações significativas entre a orientação para a matinalidade-vespertinidade, idade e sexo biológico. Os atletas estão mais orientados para a matinalidade em comparação com a população geral de adolescentes. Por fim, a orientação para a vespertinidade predomina entre os atletas que praticam a modalidade atlética de velocidade. Sugere-se que as demandas enfrentadas por esses atletas, tanto no âmbito acadêmico quanto esportivo, incluindo horários rigorosos, requisitos físicos e restrições, podem constituir fatores exógenos que retardam a transição para a vespertinidade, um fenômeno já identificado durante a adolescência na população em geral. Além disso, sugere-se que as especificidades das diferentes modalidades atléticas, como as características de treinamento, as necessidades nutricionais e as demandas bioquímicas, podem influenciar na variabilidade do cronotipo do atleta.
