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Pablo Ocaña
, Cristina de Francisco Palacios, Claudia Scurtu
El síndrome de burnout en deportistas puede conllevar el abandono de la práctica deportiva en aquellos que lo padecen. En España entre el 1 y 5 % de los deportistas lo sufren, aunque en concreto con jugadores de voleibol, su prevalencia se desconoce. Por ello, el objetivo de este estudio fue analizar la prevalencia del síndrome de burnout en jugadores de voleibol, tanto a nivel general, como en relación con algunas variables sociodeportivas: género, categoría generacional, nivel competitivo, posición de juego, volumen de horas de juego, número de años de práctica y padecimiento o no del Covid-19. Participaron 309 jugadores de diferentes clubes de Andalucía, de los cuales 158 eran varones (51%) y 151 mujeres (49%), con edades entre 18 y 62 años (M= 23.65 años; DT= 7.27). Utilizando la versión reducida del Athlete Burnout Questionnaire (ABQ) se halló una prevalencia total de burnout de 3.9%. A nivel global, las puntuaciones en burnout varían en función del número de años de práctica. Según sus dimensiones, el agotamiento físico y emocional está influido por el volumen de entrenamiento y el haber padecido Covid-19 y devaluación de la práctica deportiva por la posición de juego y los años de práctica.
Burnout syndrome in athletes deteriorates their quality of life and can even lead to the abandonment of sports practice in those who suffer from it. In Spain, between 1 and 5% of athletes suffer from it, although in volleyball players in particular, its prevalence is unknown. The aim of this study was to analyse the prevalence of burnout syndrome in volleyball players, both at a general level and in relation to some socio-sporting variables: gender, generational category, competitive level, playing position, number of hours of play, number of years of practice, generation to which they belong, and whether they suffer from Covid-19. A total of 309 players from different clubs in Andalusia participated, 158 males (51%) and 151 females (49%), aged between 18 and 62 years (M= 23.65 years; SD= 7.27). Through the reduced version of the Athlete Burnout Questionnaire (ABQ) a total burnout prevalence of 3.9% was found. Overall, burnout scores vary according to the number of years of practice. According to its dimensions, physical and emotional exhaustion is influenced by the volume of training and having suffered from Covid-19 and sport devaluation due to playing position and years of practice.
A síndrome de burnout em atletas prejudica sua qualidade de vida e pode até levar ao abandono da prática esportiva naqueles que a sofrem. Na Espanha, entre 1 e 5% dos atletas sofrem com isso, embora em particular com jogadores de voleibol, sua prevalência seja desconhecida. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência da síndrome de burnout em jogadores de voleibol, tanto a nível geral como em relação a algumas variáveis sociodesportivas: género, categoria geracional, nível competitivo, posição de jogo, volume de horas de jogo, número de de anos de prática, geração de pertencimento e sofrimento ou não com a Covid-19. Participaram 309 jogadores de diferentes clubes da Andaluzia, dos quais 158 eram homens (51%) e 151 mulheres (49%), com idades entre os 18 e os 62 anos (M= 23,65 anos; DP= 7,27). Através da versão reduzida do Athlete Burnout Questionnaire (ABQ) foi encontrada uma prevalência total de burnout de 3,9%. Globalmente, as pontuações de burnout variam dependendo do número de anos de prática. De acordo com suas dimensões, o desgaste físico e emocional é influenciado pelo volume de treinos e por ter sofrido com a Covid-19 e pela desvalorização da prática esportiva devido à posição de jogo e aos anos de prática.
