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Bruna Raquel Gouveia, Élvio Rúbio Gouveia, Matthias Kliegel, Helder Lopes, Ana Rodrigues, Adilson Marques, Ana Luísa Correia, Ricardo Alves, Andreas Ihle
The Cognitive Telephone Screening Instrument (COGTEL) has shown to be a brief, reliable, and valid instrument to assess cognitive functioning in adults in face-to-face procedures as well as over the phone. So far, no psychometric evaluation exists on its use in adolescents. The present study set out to evaluate the psychometric properties of the face-to-face application of the COGTEL in adolescents in the school context and to analyse the association with school grades. We assessed cognitive performance using COGTEL in face-to-face assessments of 170 adolescents, with retests after 6 months for test-retest reliability. Predictive validity was assessed using school grades. Test-retest reliability for the COGTEL was good (ICC = .77; p < .001). The partial correlation controlling for age between COGTEL and school grades was medium and positive (r = .40; p < .001). School grades alone explained 42% and 36% of the variance in the COGTEL total score in elementary and secondary students, respectively. The present study suggests that COGTEL is a reliable and valid instrument to assess cognitive functioning in adolescents, with the advantage of feasibility in multiple contexts.
O Instrumento de Rastreio Cognitivo por Telefone (COGTEL) tem demostrado ser um instrumento fiável, válido e breve para avaliar o funcionamento cognitivo em adultos, quer por telefone, quer de forma presencial. Até à data, não foram estudadas as suas características psicométricas para uso em adolescentes. O presente estudo teve por objetivo avaliar as propriedades psicométricas do COGTEL em adolescentes no contexto escolar, através da aplicação presencial, e analisar a associação dos scores com as notas escolares. O desempenho cognitivo foi avaliado em 170 adolescentes, usando o COGTEL em entrevistas presenciais, com um reteste após 6 meses para avaliar a fiabilidade teste-reteste. A validade preditiva foi avaliada com base nas notas escolares. A fiabilidade teste-reteste para o COGTEL foi boa (ICC = 0.77; p < .001). As correlações parciais, controlando pelo efeito da idade, entre o score total do COGTEL e as notas escolares foram moderadas e positivas (r = .40; p < .001). As notas escolares, individualmente, explicaram 42% e 36% da variância total no score total do COGTEL, em alunos do ensino básico e secundário, respetivamente. O presente estudo sugere que o COGTEL é um instrumento fiável e válido para avaliar o funcionamento cognitivo em adolescentes, com a vantagem de ser aplicável em múltiplos contextos.
