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Andrea Isabel Mora Grimón, Cristina Martín Pinillos Gallego, Vanesa Cruz Santana, Pedro Javier Castañeda García
El impacto que viene teniendo la Covid-19 en la salud mental de la población joven es mayor que en otras edades, por lo que en este trabajo de tipo cuantitativo se quiere estudiar tras dos años de pandemia algunas variables psicosociales de fortaleza vs vulnerabilidad en adultos jóvenes. Para ello se entrevistó a 162 estudiantes universitarios (M = 20.31, DT = 1.97, 79% mujeres) que voluntariamente, además de aportar sus variables sociodemográficas, respondieron a tres escalas, la primera de afrontamiento centrado en el sentido (MCCS, Eisenbeck et al., 2021), la segunda de sensibilidad de procesamiento sensorial (SPS-S, Chacón et al., 2021), y la tercera de resiliencia (CD-RISC, Serrano-Parra et al., 2012). Los datos se analizaron con pruebas descriptivas y pruebas inferenciales (U de Mann Whitney, t de Student, Spearman). Los resultados mostraron unos niveles medios tanto en afrontamiento como en SPS, y un nivel medio-alto en resiliencia. La variable sociodemográfica de género resultó estadísticamente significativa con la SPS y con la resiliencia, siendo las mujeres más altamente sensibles (PAS) y menos resilientes que los hombres. También se dio una correlación estadísticamente significativa entre la SPS, la resiliencia y el género, así como entre la resiliencia, el afrontamiento y el género. Como conclusión general esta muestra presenta más fortaleza que vulnerabilidad psicosocial en el segundo año de la pandemia por Covid-19, deduciendo una cierta adaptación a dicha situación, y señalando la posibilidad de intervenciones de fortalecimiento con esas variables desde una perspectiva de género frente a situaciones futuras de máximo estrés.
The impact that Covid-19 is having on the mental health of the young population is greater than at other ages, so in this quantitative work of cross-sectional design we want to study some psychosocial variables of strength vs. vulnerability in young adults after two years of the pandemic. For this purpose, a non-probabilistic sample of 162 university students (M = 20.31, SD = 1.97, 79% women) were interviewed who voluntarily, in addition to providing their sociodemographic variables, responded to three scales, the first one focused on coping (MCCS, Eisenbeck et al., 2022), the second on sensory processing sensitivity (SPS-S, Chacón et al., 2021), and the third on resilience (CD-RISC, Serrano-Parra et al., 2012). Data were analyzed with descriptive tests and inferential tests (Mann Whitney U, Student's t-test, Spearman). The results showed medium levels in both coping and sensory processing sensitivity (SPS), and a medium-high level in resilience. The gender sociodemographic variable was asociated with the SPS and with resilience, resulting in women being more highly sensitive (HSP) and also less resilient than men. There was also a statistically significant correlation between SPS, resilience, and gender, as well as between resilience, coping, and gender. As a general conclusion, this sample presents more strength than psychosocial vulnerability in the second year of the Covid-19 pandemic, deducing a certain adaptation to that situation, and pointing out the possibility of strengthening interventions with these variables from a gender perspective in future stressful situations.
O impacto que o Covid-19 tem vindo a ter na saúde mental da população jovem é maior do que noutras idades, pelo que neste estudo quantitativo transversal, após dois anos de pandemia, queremos estudar algumas variáveis psicossociais de força vs. vulnerabilidade em adultos jovens. Para isso, foi entrevistada uma amostra não probabilística de 162 universitários (M = 20,31, DP = 1,97, 79% mulheres) que voluntariamente, além de fornecerem suas variáveis sociodemográficas, responderam a três escalas, a primeira voltada para o enfrentamento significado ( MCCS, Eisenbeck et al., 2022), a segunda sensibilidade de processamento sensorial (SPS-S, Chacón et al., 2021) e a terceira resiliência (CD-RISC, Serrano-Parra et al., 2012). Os dados foram analisados com testes descritivos e testes inferenciais (Mann Whitney U, Student's t, Spearman). Os resultados mostraram níveis médios de enfrentamento e SPS, e um nível médio-alto de resiliência. A variável sociodemográfica de gênero mostrou-se associada ao SPS e à resiliência, resultando em mulheres mais altamente sensíveis (PAS) e também menos resilientes que os homens. Houve também uma correlação estatisticamente significativa entre SPS, resiliência e gênero, bem como entre resiliência, enfrentamento e gênero. Como conclusão geral, esta amostra apresenta mais força do que vulnerabilidade psicossocial no segundo ano da pandemia de Covid-19, deduzindo uma certa adaptação a esta situação, e apontando a possibilidade de reforçar intervenções com estas variáveis numa perspetiva de género face a futuras situações estressantes.
