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El estudio tiene como objetivo asociar las dimensiones del conflicto trabajo-familia con constitución familiar y características laborales en psicólogos. El diseño de la investigación siguió el enfoque cuantitativo, por medio de una encuesta transversal. Los datos fueron sometidos a tratamiento estadístico descriptivo, correlacional y de comparación. Los resultados muestran que los profesionales que trabajan más horas, tienen pareja e hijo (s) presetan una mayor percepción de conflicto con interferencia laboral en la familia. Sin embargo, quienes no tienen pareja o hijos también denuncian el mismo conflicto. El género no representa una fuente de diferenciación y, entre las especialidades, los profesionales que trabajan en el área de la salud o la docencia presentan tasas de conflicto más altas en comparación a otras áreas. Además, trabajar más de 40 horas semanales incrementa la interferencia trabajo-familia. El aporte del estudio muestra que la estructura y el nivel de complejidad de los roles representan obstáculos difíciles de superar, incluso para los profesionales especializados en salud mental. Teoricamente, los resultados contribuyen al avance de estudios sobre aspectos demográficos, laborales y el conflicto trabajo-familia y arrojan luz sobre la importancia de mejorar las políticas y prácticas de promoción de la salud ocupacional en la región investigada.
The study aims to associate the dimensions of work-family conflict with the family constitution and work characteristics in psychologists. The research design followed the quantitative approach through a cross-sectional survey. The data underwent descriptive and correlational statistical treatment, using comparison tests. The results show that professionals who work more hours have a partner and child(ren) have a greater perception of conflict with work interference in the family. However, those who do not have a partner or children also report the same conflict. Gender does not represent a source of differentiation and, among specialties, professionals working in the health or academic teaching areas had higher rates of conflict than other areas. Also, working more than 40 hours a week aggravates work-family interference. The study's contribution demonstrates that the structure and complexity of the roles represent obstacles that are difficult to overcome, even for professionals specialized in mental health. Theoretically, the results contribute to the advancement of studies on demographic and labor aspects and the work-family conflict and shed light on the importance of improvements in policies and practices for promoting occupational health in the investigated region.
O estudo objetiva associar as dimensões de conflito trabalho-família com constituição familiar e características laborais em psicólogos. O design da pesquisa seguiu a abordagem quantitativa, por meio de survey de corte transversal. Os dados passaram por tratamento estatístico descritivo e correlacional, com uso de testes de comparação. Os resultados mostram que os profissionais que trabalham mais horas, possuem companheiro(a) e filho(s) apresentam maior percepção de conflito com interferência do trabalho na família. Entretanto, quem não tem companheiro ou filhos também relata o mesmo conflito. O gênero não representa fonte de diferenciação e, dentre as especialidades, os profissionais que trabalham na área da saúde ou na docência apresentaram índices maiores de conflito comparados com as demais áreas. Além disso, trabalhar mais de 40 horas na semana agrava as interferências trabalho-família. A contribuição do estudo demonstra que a estrutura e o nível de complexidade dos papéis representam obstáculos difíceis de superar inclusive para os profissionais especializados em saúde mental. Teoricamente, os resultados contribuem para o avanço dos estudos sobre aspectos demográficos, laborais e o conflito trabalho-família e lançam luz sobre a importância de melhorias nas políticas e práticas de promoção de saúde laboral na região investigada.
