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Francisca Bernal Ruiz, Tiare Farias, Sofía Carreño, Marcela Segura, Fernanda Donoso-Alvarez, Rodrigo Rivera
Resumen: Se ha demostrado que las competencias matemáticas tempranas ejercen un rol importante en el aprendizaje de esta disciplina y que tanto la flexibilidad cognitiva como la planificación favorecen este proceso. Sin embargo, la mayoría de las investigaciones han relacionado las funciones ejecutivas con los resultados matemáticos generales, sin tomar en cuenta que esta disciplina incluye diversos componentes que varían en su complejidad cognitiva. Por lo tanto, el objetivo de esta investigación fue evaluar la capacidad predictiva de la flexibilidad cognitiva y la planificación en las competencias matemáticas lógico-relacionales y numéricas de 106 niños de educación inicial de escuelas chilenas, quienes fueron evaluados con dos tareas ejecutivas y un test de competencias matemáticas tempranas. Para el análisis de datos se realizaron correlaciones y modelos de regresión lineal múltiple. Los resultados mostraron que la flexibilidad cognitiva fue un predictor significativo de las competencias matemáticas tanto lógico-relacionales como numéricas, mientras que la planificación lo fue solo de las numéricas. Estos resultados confirman la importancia de la flexibilidad cognitiva y la planificación en el desarrollo de las competencias matemáticas tempranas, lo que podría propiciar intervenciones específicas sobre estas funciones ejecutivas y así favorecer el aprendizaje de las matemáticas en la educación inicial.
Resumo: Foi demonstrado que as competências matemáticas precoces desempenham um papel importante na aprendizagem dessa disciplina e que tanto a flexibilidade cognitiva como o planejamento favorecem esse processo. No entanto, a maioria das investigações relacionou as funções executivas com os resultados matemáticos gerais, sem ter em conta que esta disciplina inclui diversos componentes que variam na sua complexidade cognitiva. Por conseguinte, o objetivo desta investigação foi avaliar a capacidade preditiva da flexibilidade cognitiva e do planejamento nas competências matemáticas lógico-relacionais e numéricas de 106 crianças de escolas chilenas de educação infantil, que foram avaliadas com duas tarefas executivas e um teste de competências matemáticas precoces. Foram utilizados correlações e modelos de regressão linear múltipla para a análise de dados. Os resultados mostraram que a flexibilidade cognitiva foi um preditor significativo tanto das competências matemáticas lógico-relacionais como numéricas, enquanto o planejamento foi preditor significativo apenas das competências matemáticas numéricas. Estes resultados confirmam a importância da flexibilidade cognitiva e do planejamento no desenvolvimento de competências matemáticas precoces, o que poderia conduzir a intervenções específicas sobre essas funções executivas, favorecendo assim a aprendizagem da matemática na educação infantil.
Abstract: It has been shown that early mathematical competencies play an important role in the learning of this discipline and that both cognitive flexibility and planning favor this process. However, most research has related executive functions to general mathematical outcomes, without taking into account that this discipline includes several components that vary in their cognitive complexity. Therefore, the aim of this research was to evaluate the predictive capacity of cognitive flexibility and planning in the logical-relational and numerical mathematical competencies of 106 children in early childhood education in Chilean schools, who were evaluated with two executive tasks and a test of early mathematical competencies. Correlations and multiple linear regression models were used for data analysis. The results showed that cognitive flexibility was a significant predictor of both logical-relational and numerical mathematical competencies, while planning was only a significant predictor of numerical competencies. These results confirm the importance of cognitive flexibility and planning in the development of early mathematical competencies, which could lead to specific interventions on these executive functions and thus favor the learning of mathematics in early education.
