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Nicolás Cuello
A comienzos de los años ‘90, en la escena contracultural de Buenos Aires, un grupo de mujeres jóvenes vinculadas a la música punk llevaron adelante un conjunto de iniciativas culturales desde las cuales tomaron una posición crítica ante las formas de violencia sexual que experimentaban. A través de canciones, publicaciones independientes y festivales, como también de posicionamientos discursivos y prácticas estéticas, estas mujeres elaboraron posicionamientos críticos sobre el cuerpo, la identidad y la violencia de género, que no sólo crearon un nuevo imaginario sobre las posibles conexiones entre el punk y el feminismo en la historia de la música, sino que crearon condiciones para una nueva política cultural del feminismo a partir de la incorporación crítica de emociones negativas, del potencial revulsivo de la sexualidad y de posicionamientos críticos del esencialismo.
No início da década de 1990, na cena contracultural de Buenos Aires, um grupo de jovens mulheres ligadas à música punk realizou uma série de iniciativas culturais a partir das quais assumiram uma postura crítica em relação às formas de violência sexual que sofreram. Por meio de canções, publicações independentes e festivais, bem como de posições discursivas e práticas estéticas, essas mulheres elaboraram posições críticas sobre o corpo, a identidade e a violência de gênero, o que não apenas criou um novo imaginário sobre as possíveis conexões entre o punk e o feminismo na história da música, mas também criou condições para uma nova política cultural do feminismo baseada na incorporação crítica de emoções negativas, no potencial revulsivo da sexualidade e em posições críticas de essencialismo.
At the beginning of the ‘90s, in the countercultural scene of Buenos Aires, a group of young women linked to punk music carried out a set of cultural initiatives from which they took a critical position regarding the forms of sexual violence they experienced. Through songs, independent publications and festivals, as well as discursive positions and aesthetic practices, these women developed critical positions around their bodies, identities and gender violence, which not only created a new imaginary about the possible connections between punk and feminism in the history of music, but also created conditions for a new cultural politics of feminism based on the critical incorporation of negative emotions, the revulsive potential of sexuality and critical positions of essentialism.
