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Mary Sandra Carlotto
, Sheila Gonçalves Câmara
El síndrome de Burnout ha sido considerado un problema social de creciente importancia entre los investigadores y la comunidad práctica debido al impacto negativo en el bienestar y rendimiento de los estudiantes. Trabajar durante el curso universitario puede ser un factor de riesgo para desarrollar el síndrome, debido a la sobrecarga de actividades y roles. Así, el objetivo del estudio fue identificar similitudes y diferencias en la predicción de variables sociodemográficas, académicas y estresores académicos para el Síndrome de Burnout en una muestra no probabilística de 417 estudiantes trabajadores y 596 estudiantes no trabajadores. Se utilizaron como instrumentos la Escala de Evaluación del Síndrome de Burnout en Estudiantes Universitarios, un cuestionario sociodemográfico y académico y un cuestionario de estresores académicos. Los grupos presentaron predictores similares como percibir la relación con los profesores como estresor, conciliar estudio y ocio, realizar trabajo extracurricular y relación con la institución y diferir en las variables género, edad, tipo de universidad, semestre actual y estresores de muchas asignaturas a cursar, realización de exámenes y tareas, relaciones con los compañeros. Así, los grupos difieren en cuanto a variables sociodemográficas, académicas y estresores académicos, y se dan similitudes con los estresores académicos. En este sentido, los resultados obtenidos sugieren la necesidad de intervenciones diferenciadas para ambos grupos.
Burnout Syndrome has been considered a social problem of increasing importance among researchers and the practical community due to its negative impact on the well-being and performance of students. Working during the university course can be a risk factor for developing the syndrome, due to the overload of activities and roles. Thus, the objective of the study was to identify similarities and differences in the prediction of sociodemographic and academic variables and academic stressors for the Burnout Syndrome in a non-probabilistic sample of 417 working students and 596 non-working students. As instruments, the Burnout Syndrome Assessment Scale in University Students, a sociodemographic and academic questionnaire, and a questionnaire of academic stressors were used. The groups presented similar predictors such as perceiving the relationship with professors as a stressor, reconciling study and leisure, carrying out extracurricular work, and relationships with the institution, and differed in the variables gender, age, type of university, current semester, and stressors such as many subjects to attend, taking tests and assignments, and relationships with colleagues. Thus, the groups differ in terms of sociodemographic and academic variables and academic stressors, and similarities occur with academic stressors. In this sense, the results obtained suggest the need for differentiated interventions for both groups.
A Síndrome de Burnout tem sido considerada um problema social de crescente importância entre pesquisadores e comunidade prática devido ao impacto negativo no bem-estar e desempenho dos estudantes. Trabalhar durante o curso universitário pode ser um fator de risco de desenvolvimento da síndrome, devido a sobrecarga de atividades e papeis. Assim, o objetivo do estudo foi identificar semelhanças e diferenças na predição das variáveis sociodemográficas, acadêmicas e estressores acadêmicos para a Síndrome de Burnout em uma amostra não probabilística de 417 estudantes trabalhadores e 596 não trabalhadores. Como instrumentos foram utilizados a Escala de Avaliação da Síndrome de Burnout em Estudantes Universitários, um questionário sociodemográfico e acadêmico e um questionário de estressores acadêmicos. Os grupos apresentaram preditores semelhantes como perceber como estressor a relação com professores, conciliar estudo e lazer, realizar trabalhos extraclasse, e, relação com a instituição e se diferenciaram nas variáveis sexo, idade, tipo de universidade, semestre atual e estressores muitas disciplinas para cursar, realizar provas e trabalhos, relações com colegas. Assim, os grupos se diferenciam quanto às variáveis sociodemográficas, acadêmicas e estressores acadêmicos e as semelhanças ocorrem com os estressores acadêmicos. Neste sentido, os resultados obtidos sugerem a necessidade de intervenções diferenciadas para ambos grupos.
