Acceso usuarios
Ana Karla Silva Soares, Nataly da Cruz Serejo Barbosa, Hysla Magalhães de Moura, Alessandro Teixeira Rezende
O confronto com a finitude humana pode acarretar medo e incertezas. Este estudo avaliou em que medida e direção o medo da morte está relacionado com as prioridades valorativas e com o nível de bem-estar subjetivo dos indivíduos. Participaram desta pesquisa 430 pessoas com idade média de 27 anos (DP= 8,34), as quais responderam aos seguintes instrumentos: Escala de Medo da Morte de Collett-Lester, Escala de Satisfação com a Vida, Escala de Afetos Positivos e Negativos, Questionário dos Valores Básicos e questões demográficas. Os resultados da correlação indicaram que o medo da morte, tanto de si quanto dos outros, relacionou-se significativamente com todas subfunções valorativas (exceto normativa no fator medo da própria morte), ao passo que com as variáveis de bem-estar subjetivo, identificou-se correlação apenas com afetos negativos. Ademais, a análise de regressão indicou que as subfunções realização e interativa e os afetos negativos explicaram significativamente tanto o medo da própria morte, quanto à dos outros.
