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Luis Arturo Guerrero Azpeitia
En esta investigación se focalizaron las percepciones de estudiantes universitarios respecto a las afectaciones emocionales y la relación que guardan con su aprendizaje en función de su contexto sociocultural en época de pandemia. Para tal efecto, se recuperó la perspectiva sociológica de Pierre Bourdieu con la finalidad de articular la producción de subjetividades a partir de sus condiciones objetivas. Metodológicamente, se establecieron tres momentos: 1) detección de capitales para la transición educativa; 2) construcción de clases sociales con base en su volumen y estructura de capital y; 3) relación de sus percepciones sobre emociones y aprendizaje por clases sociales construidas. De los principales hallazgos, se tiene que los estudiantes presentan diferente volumen y estructura del capital (económico, cultural y tecnológico) que condiciona sus percepciones y disposiciones en esta transición educativa, así, las desigualdades socioculturales y su consecuente segmentación inciden en una predisposición a presentar una inadecuada atención de los problemas emocionales. A manera de conclusión, se asume que la socialización en el ámbito educativo virtual demanda tomar en consideración el hecho de que la experiencia social debe enfrentarse con la totalidad de las estructuras vitales, entre ellas la cognición, las emociones y la voluntad de los agentes sociales.
This research focused on the perceptions of university students regarding emotional affectations and the relationship they have with their learning based on their sociocultural context in times of pandemic. For this purpose, the sociological perspective of Pierre Bourdieu was recovered to articulate the production of subjectivities from their objective conditions. Methodologically, three moments were established: 1) detection of capitals for the educational transition; 2) construction of social classes based on their volume and capital structure and 3) relation of their perceptions about emotions and learning by constructed social classes. Among the main findings, students have a different volume and structure of capital (economic, cultural, and technological) that conditions their perceptions and dispositions in this educational transition, thus, sociocultural inequalities and their consequent segmentation affect a predisposition to present inadequate attention to emotional problems. In conclusion, it is assumed that socialization in the virtual educational field requires taking into consideration the fact that the social experience must deal with all the vital structures, including cognition, emotions, and the will of social agents.
Esta pesquisa focalizou as percepções dos estudantes universitários em relação aos efeitos emocionais e a relação que eles têm com seu aprendizado em termos de seu contexto sócio-cultural em tempos de pandemia. Para este fim, a perspectiva sociológica de Pierre Bourdieu foi recuperada a fim de articular a produção de subjetividades com base em suas condições objetivas. Metodologicamente, foram estabelecidos três momentos: 1) detecção de capitais para transição educacional; 2) construção de classes sociais com base em seu volume e estrutura de capital e; 3) relação de suas percepções sobre emoções e aprendizagem por classes sociais construídas. As principais conclusões mostram que os estudantes apresentam diferentes volumes e estruturas de capital (econômico, cultural e tecnológico) que condicionam suas percepções e disposições nesta transição educacional. Assim, as desigualdades socioculturais e sua conseqüente segmentação têm um impacto sobre uma predisposição para apresentar uma atenção inadequada aos problemas emocionais. Em conclusão, assume-se que a socialização no ambiente educacional virtual exige que se leve em consideração o fato de que a experiência social deve ser confrontada com a totalidade das estruturas vitais, incluindo o conhecimento, as emoções e a vontade dos agentes sociais.
