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Jorge Alberto López Guzmán
Lo transespecie puede ser definido como hombres y mujeres que no se identifican como seres humanos, sienten que están atrapados en cuerpos que no les pertenece, reconfigurando su sexo, género e identidad en pro de dar una lucha en espacios sociales, políticos y jurídicos. De esta manera, el presente artículo tiene como objetivo indagar sobre las discusiones que se han venido dando desde hace unas décadas en diferentes disciplinas académicas y formas de representación artística y cultural sobre la definición de transespecie. Es importante manifestar que, este artículo es fruto de una investigación de orden documental a través de revisión bibliográfica sobre el tema donde se encontraron siete tipologías hegemónicas que hablan y comprenden lo transespecie de distintas formas. Asimismo, el escrito agrega una tipología más sobre lo transespecie, —en el entendido que en la revisión documental fue sobre la que menos se encontró información—. Esto no quiere decir que no haya bibliografía sobre el tema, más bien quiere decir que es escasa, y que en la indagación para este artículo las posturas sobre transespecie se limitaron a ser sinónimos de cyborgs, híbridos, posthumanistas, transhumanistas o zoosexuales. En conclusión, se pudieron identificar siete tipologías hegemónicas: la concepción literaria, tecnológica, artística, la jurídica, la etológica, sociológica y psicoanalítica, y finalmente, la concepción sobre la que menos información se encontró que es el tránsito de lo humano a lo no humano animal, en esta concepción transespecie, hombres y mujeres no se identifican como seres humanos, sino como una especie animal.
The transspecies can be defined as men and women who do not identify themselves as human beings, feel that they are trapped in bodies that do not belong to them, and reconfigure their sex, gender, and identity in favor of fighting in social, political, and legal spaces. In this way, this article aims to investigate the discussions that have been taking place for a few decades in different academic disciplines and forms of artistic and cultural representation on the definition of transspecies. It is important to state that this article is the result of a documentary investigation through a bibliographic review on the subject where seven hegemonic typologies were found that speak and understand the transspecies in different ways. Likewise, the writing adds one more typology on the transspecies, —in the understanding that in the documentary review it was the one on which the least information was found—. This does not mean that there is no bibliography on the subject, rather it means that it is scarce and that in the investigation for this article the positions on transspecies were limited to being synonyms of cyborgs, hybrids, posthumanists, transhumanists, or zoosexuals. In conclusion, seven hegemonic typologies could be identified: the literary, technological, artistic, legal, ethological, sociological, and psychoanalytical conception, and finally, the conception about which the least information was found, which is the transition from the human to the non-human animal, in this trans-species conception, men and women do not identify themselves as human beings, but as an animal species.
As espécies trans podem ser definidas como homens e mulheres que não se identificam como seres humanos, que sentem que estão presos em corpos que não lhes pertencem, reconfigurando seu sexo, gênero e identidade para lutar em espaços sociais, políticos e legais. Desta forma, o objetivo deste artigo é investigar as discussões que vêm ocorrendo nas últimas décadas em diferentes disciplinas acadêmicas e formas de representação artística e cultural sobre a definição de transespécies. É importante afirmar que este artigo é o resultado de uma pesquisa documental através de uma revisão bibliográfica sobre o assunto, onde foram encontradas sete tipologias hegemônicas que falam e entendem transespécies de diferentes maneiras. Da mesma forma, o documento acrescenta mais uma tipologia sobre transespécies, no entendimento de que era a que menos informação era encontrada na revisão documental. Isto não significa que não exista uma bibliografia sobre o assunto, mas sim que ela é escassa, e que na pesquisa para este artigo as posições sobre transespécies foram limitadas a serem sinônimos para ciborgues, híbridos, pós-humanistas, transhumanistas ou zoosexuais. Em conclusão, sete tipologias hegemônicas puderam ser identificadas: a concepção literária, tecnológica, artística, legal, etológica, sociológica e psicanalítica e, finalmente, a concepção sobre a qual foi encontrada a menor informação, que é a transição do animal humano para o não-humano, nesta concepção transespécie, homens e mulheres não se identificam como seres humanos, mas como uma espécie animal.
