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Rosa F Novo, Bárbara González, Maria João Afonso, Pilar Farrajota
Specific response attitudes towards a test may affect, or even prevent, the interpretation of its results. Underreporting and over-reporting attitudes bring about some relevant issues in psychological assessment, and research in this area is generally based upon simulation designs, carrying several limitations. This study analyzed samples from “real” contexts, with different expected prevalence of specific response attitudes, aiming to identify their frequency and subtypes, as well as their impact on clinical and personality substantive scales. With the MMPI-2-RF, 1566 participants of Community, Organizational, and Clinical samples were assessed. The Clinical sample showed a marked tendency for an over-report attitude (40%) and a low tendency for under-reporting; the Organizational sample did not present over-reporting and had the highest values of under-reporting (55%); the Community sample presented inexpressive values of both under-reporting (5%) and over-reporting (8%). These response attitudes showed to have a significant and generalized impact on the substantive scales assessing clinical symptoms, behavior tendencies, and personality traits. Different subtypes of under-reporting and over-reporting attitudes were explored, in the Organizational and Clinical samples, respectively. Relevant implications for psychological assessment in these contexts are discussed.
Atitudes específicas de resposta perante um teste podem condicionar ou mesmo inviabilizar a interpretação dos seus resultados. Tendências a relato-minimizado e a relato-exagerado constituem problemas relevantes para a avaliação psicológica e os estudos nesta área recorrem maioritariamente a desenhos de simulação, o que comporta limitações. O presente estudo analisa amostras de contextos ‘reais’ com diferentes estimativas de prevalência de atitudes específicas de resposta, no sentido da minimização ou exagero de dificuldades psicológicas, com o objetivo de identificar a sua frequência e subtipos, bem como as suas implicações para as escalas substantivas clínicas e de personalidade. Foram avaliados, com o MMPI-2-RF, 1566 participantes de três amostras: da Comunidade, Organizacional e Clínica. A amostra Clínica apresentou tendência marcada para relato-exagerado (40%) e baixa tendência para relato-minimizado; a amostra Organizacional não apresentou relato-exagerado e teve os valores mais elevados de relato-minimizado (55%); a amostra da Comunidade apresentou valores pouco expressivos de relato-minimizado (5%) e de relato-exagerado (8%).
Estas atitudes de resposta revelaram ter grande impacto na generalidade das escalas substantivas que avaliam sintomas clínicos, tendências comportamentais e características da personalidade. Diferentes subtipos de relato-minimizado e de relato-exagerado são explorados, nas amostras Organizacional e Clínica, respetivamente, salientando implicações relevantes para a avaliação psicológica em diferentes contextos
