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Wanderlei Abadio de Oliveira, André Luiz Monezi Andrade, Gabriel Teixeira da Silva, Rodrigo Sanches Peres, Pedro Afonso Cortez, Manoel Antonio dos Santos
Esse estudo objetivou avaliar as propriedades psicométricas da Fear of COVID-19 Scale em uma amostra de adolescentes brasileiros, comparando-as por sexo e orientação sexual. Foi realizado um estudo de natureza exploratória do qual participaram 176 adolescentes (M=15,5 anos). Foram aplicados remotamente um questionário de caracterização, a Fear of COVID-19 Scale e a Depression, Anxiety and Stress Scale 21. Os dados foram descritos e desenvolvidas: análise de variância, análise fatorial confirmatória, análise de rede e teste de validade convergente e preditiva. Os dados revelaram que a escala de medo pode ser aplicada na população adolescente, sendo capaz de avaliar o medo relacionado à COVID-19, incluindo o medo da contaminação e da morte, podendo ser utilizada com adaptações em outros momentos de endemias ou pandemias. Não se verificou maior ocorrência de medo entre adolescentes não-heterossexuais, como hipotetizado, contudo, eles revelaram mais engajamento em psicoterapia e mais sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
This study aimed to evaluate the psychometric properties of the Fear of COVID-19 Scale in a sample of Brazilian adolescents, comparing them by sex and sexual orientation. An exploratory study was conducted in which 176 adolescents (M=15.5 years) participated. Characterization questionnaires, the Fear of COVID-19 Scale, and the Depression, Anxiety and Stress Scale 21 were applied remotely. The data was described and analysis of variance, confirmatory factor analysis, network analysis, and convergent and predictive validities testing were developed. The data revealed that the fear scale can be applied in the adolescent population, being able to assess fear related to COVID-19, including fear of contamination and death, and can be used with adaptations in other times of endemics or pandemics. There was no higher occurrence of fear among nonheterosexual adolescents, as hypothesized, however, they did show more engagement in psychotherapy and more symptoms of depression, anxiety, and stress.
