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Julia Maria Ribeiro Antunes
Os estudantes universitários são tipicamente bem educados, saudáveis, são um grupo relati- vamente homogéneo e priveligiado relativamente a cultura e “status” socioeconómico, constituindo sem dúvida, um potencial de liderança futuro que poderá influenciar com alguma facilidade outros grupos sociais em diversos momentos do ciclo de vida, assumindo o papel de agentes de mudança. Estão também, á partida, mais motivados para os conhecimentos acerca de comportamentos e estilos de vida saudáveis.
As práticas de saúde são influenciadas pelas representações sociais que indivíduos e populações integram na sua cultura, elas explicam concordâncias e discordâncias que por vezes não são evidentes.
As práticas de saúde e representações sociais constituem assim, um objecto teórico a ser construído de forma a posteriormente desenvolvermos a sua análise, nomeadamente compreender se existem novas formas de gestão da saúde e da doença relacionadas com o género.
Foram inquiridos através de questionário 502 estudantes universitários da área de Ciências da Saúde.Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo e transversal do qual se apresentam alguns resultados neste artigo, em que ressalta a uniformidade de opiniões perante a maior parte das questões colocadas, o que pode ser revelador de uma sociedade futura formatada, pouco imaginativa, sem creatividade onde a diferença de género é escassa podendo desenvolver-se novas formas de gestão do corpo e do bem estar.
College students are typically well educated, healthy, are a relatively homogeneous and privileged group relatively to socioeconomic culture and “status”, being undoubtedly a potential future leadership that may influence easily other social groups at different times of the cycle life, assuming the role of changing agents. They will also match more motivated to knowledge about behaviors and healthy lifestyles. Health practices are influenced by social representations that individuals and populations integrate into their culture, they explain agreements and disagreements that are sometimes not evident. Health practices and social representations are thus a theoretical object being constructed to further develop its analysis, including understanding whether there are new ways to manage health and disease related to gender. Were surveyed by questionnaire 502 graduate students from Health Science. It was an exploratory, descriptive and cross survey and some results which are presented in this article, which highlights the uniformity of opinions before most of the questions, which may be indicative of a future society formatted, unimaginative, without creativity where the gender gap is scarce and can develop new forms of body management and wellness.
