Brasil
Este artículo destaca el importante papel del arte, especialmente la literatura, como recurso para la expresión y comprensión de la subjetividad. La metodología se basa en la hermenéutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, ya que él defiende la experiencia del arte como una experiencia de sentido, en la medida en que critica la noción de subjetividad moderna hacía replantearla como una relación yo-tú. En este sentido, entendiendo que en la hermenéutica de Gadamer comprender es aplicar, se realiza un ejercicio de interpretación del libro Agua viva de Clarice Lispector, considerando que su trama enfatiza la palabra poética como un evento de verdad intersubjetiva, actualizado en el tiempo y lleno de significado.
This article aims to highlight the important role of art, especially literature, as an expression. and understanding of subjectivity. The methodology is based on Hans-Georg Gadamer's philosophical hermeneutics, considering his phylosophy sees the aesthetic experience as an ontological and genuine experience of truth and, consequently, lauches a critics to the modern subjectivity idea so that it might be redesign by a dialogical relation. For that, it is performed through hermeneutic application an interpretation of the book Agua viva by Clarice Lispector, since its story depicts the literatura or art made by poetic word as an intersubjective and genuine experience of truth, updated in time and full of meaning.
Este artigo propõe-se a destacar o importante papel da arte, sobretudo da literatura, como recurso de expressão e compreensão da subjetividade. A metodologia é fundamentada pela hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, uma vez que este advoga pela arte como experiência ontológica de verdade, na medida em que pressupõe uma crítica dirigida à noção de subjetividade moderna com vistas a ressignificá-la pelo horizonte de uma relação eu-tu. Nesse sentido, com a intenção de experimentar a verdade da arte como experiência ontológico-dialógica, o artigo realiza um exercício de "aplicação" hermenêutico-filosófica (compreender é aplicar) por meio de uma interpretação da obra Água viva de Clarice Lispector, uma vez que seu enredo enfatiza a palavra poética como acontecimento de verdade intersubjetiva, atualizada no tempo e repleta de sentido.