Elina Eunice Montechiari Pietrani
Este estudio busca reflexionar sobre el problema del suicidio con relación el trabajo, basado en la fenomenología-hermenéutica de Martin Heidegger. La psicología organizacional y la psiquiatría, adoptando una posición técnico-científica, analizan la muerte voluntaria relacionada con el trabajo, basándose algunas veces en aspectos intrapsíquicos y otras en condiciones socioeconómicas actuales. Su objetivo se centra en el comportamiento suicida, evitando que ocurra. Heidegger describió la era en que vivimos como era de la técnica, advierte que ese modo de análisis del comportamiento humano, planeado y calculado, con miras al control, puede ser insuficiente para una comprensión que vaya al encuentro de lo que está en cuestión para la persona. Una vez que la existencia es fundamentalmente paradójica, el modelo científico puede encubrir otros sentidos que ocurren en relación de la persona con su proyecto profesional, así como los sentidos involucrados en su decisión de muerte voluntaria. Fundamentado en la psicologia fenomenológica-hermenéutica, es necesario saber que la relación del hombre con el trabajo se muestra a través de la apertura que se establece, de manera singular, en la propia relación, de modo que, el sentido que está en juego cuando una persona piensa em poner fin a la vida, puede aparecer.
Este estudo objetiva refletir sobre a questão do suicídio em sua relação com o trabalho, tendo como base a fenomenologia-hermenêutica em Martin Heidegger. A psicologia organizacional e a psiquiatria, adotando uma posição técnico-científica, analisam a morte voluntária relacionada ao trabalho, ora a partir de aspectos intrapsíquicos, ora em torno das condições socioeconômicas envolvidas nesse campo. Visam, dessa forma, incidir sobre o comportamento suicida, prevenindo sua ocorrência. Heidegger, que descreveu a era em que vivemos como era da técnica, alerta que esse modo de análise do comportamento humano, planejado e calculado, com vistas ao controle, pode ser insuficiente para uma compreensão que vá ao encontro do que está em questão para a pessoa. Isso porque, uma vez que a existência é fundamentalmente paradoxal, o modelo científico pode encobrir os sentidos mais próprios que se dão na relação da pessoa com seu projeto profissional, assim como os sentidos envolvidos na sua decisão pela morte voluntária. Alicerçada na psicologia fenomenológico-hermenêutica, cabe deixar que a relação do homem com o trabalho se mostre pela abertura que se estabelece, de forma singular, na própria relação, para que, assim, o sentido que está em jogo, quando uma pessoa pensa em dar fim à vida, possa aparecer.
This study seeks to reflect on the issue of suicide related to the work, based on the phenomenology-hermeneutics in Martin Heidegger. Organizational psychology and psychiatry, adopting a technical-scientific position, analyse voluntary death related to work, sometimes from intrapsychic aspects, sometimes around the socioeconomic conditions involved in this field. In this way, they aim to focus on suicidal behavior, preventing its occurrence. Heidegger, who described the era in which we live as an era of technique, warns that this way of analyzing human behavior, planned and calculated, with a view to control, may be insufficient for a comprehension that meets what is in question for the person. This is because, since existence is fundamentally paradoxical, the scientific model can cover up the most specific meanings that occur in the person's relationship with his/her professional project, as well as the meanings involved in his decision for voluntary death. Based on phenomenological-hermeneutic psychology, it is necessary to let person's relationship with work show itself through the opening that is established, in a singular way, in the relationship itself, so that, thus, the meaning that is properly involved when a person thinks ending his/her own life may appear.