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Agustín Freiberg Hoffman, Mercedes Fernández Liporace, Fabiana Uriel
Esta investigación examinó los estilos de aprendizaje de alumnos secundarios y universitarios para describir las características cognitivas, afectivas y fisiológicas que emplean para aprender. Se efectuó un análisis integral de los estilos de aprendizaje que incluyó estilos de preferencia de la modalidad instruccional, estilos de procesamiento de la información y estilos cognitivos de la personalidad. Se aplicó la Escala Grasha- Riechmann de estilos de aprendizaje para estudiantes, el inventario de procesos de aprendizaje y la lista de verificación del tipo de indicador de estilos de aprendizaje. Participaron 942 estudiantes de Buenos Aires, de los niveles secundario (n = 352) y universitario (n = 590) de distintas ramas de estudio (20.5 % Ciencias Aplicadas, 18.2 % Ciencias Básicas, 13.7 % Ciencias de la Salud, 30.8 % Ciencias Humanas, 16.8 % Ciencias Sociales). Se observaron diferencias significativas en el estilo competitivo a favor de los estudiantes de secundaria, mientras que la mayoría de los estilos fueron favorables a los universitarios. Además, los universitarios avanzados mostraron mayor uso de los métodos de estudio que los alumnos de secundaria. Se registró un efecto significativo y positivo de todos los estilos de aprendizaje sobre el rendimiento académico. Estos hallazgos dan cuenta, por un lado, de diferencias notables entre los estudiantes de nivel secundario y universitario, y por otro, de la relevancia de los estilos con relación al rendimiento académico. Se espera que esta información sea utilizada para mejorar el ajuste de los estudiantes ingresantes al sistema universitario evitando así el fracaso y la deserción académica.
The study examines learning styles in high school and college students to describe their cognitive, affective, and physiological features they apply in learning. Thus, instructional preference, information processing, and cognitive personality styles were analyzed. The Grasha Riechmann Student Learning Styles Scale, the Inventory of Learning Processes, and the Learning Style Type Indicator were employed. The sample was composed of 942 highschool (n = 352) and college students (n = 590) attending different majors (20.5 % Applied Sciences, 18.2 % Basic Sciences, 13.7 % Health Sciences, 30.8 % Human Sciences, 16.8 % Social Sciences). All of them attended classes in Buenos Aires. Significant differences in the competitive style were observed in favor of high school students, whereas most styles were in favorable for undergraduates. Advanced college students showed a higher use of study methods compared to high school students. A significant and positive effect of all learning styles on academic achievement was verified. Such findings evidence remarkable differences between high school students and undergraduates. They also highlight the importance of learning styles in academic achievement. These results should be used to improve the adaptation and adjustment of first-year students, contributing to avoiding academic failure and dropout.
Os estilos de aprendizagem de alunos do ensino médio e universitário são examinados para descrever as características cognitivas, afetivas e fisiológicas que eles usam para aprender. Foi realizada uma análise abrangente dos estilos de aprendizagem, que incluiu estilos de preferência de modalidade instrucional, estilos de processamento de informações e estilos cognitivos de personalidade. Aplicou-se a Escala Grasha-Riechmann de Estilos de Aprendizagem para Estudantes, o Inventário de Processos de Aprendizagem e a Lista de Verificação do Tipo de Indicador de Estilos de Aprendizagem. Participaram 942 estudantes de Buenos Aires nos níveis médio (n = 352) e universitário (n = 590) de diferentes áreas de estudo (20.5 % Ciências Aplicadas, 18.2 % Ciências Básicas, 13.7 % Ciências da Saúde, 30.8 % Ciências Humanas, 16.8 % Ciências Sociais). Diferenças significativas foram observadas no estilo competitivo em favor dos alunos do ensino médio, enquanto a maioria dos estilos foi favorável aos universitários. Além disso, os universitários mais avançados apresentaram maior emprego dos métodos de estudo do que os estudantes do ensino médio. Finalmente, foi registrado um efeito significativo e positivo de todos os estilos de aprendizagem no desempenho acadêmico. Esses achados mostram, por um lado, diferenças notáveis entre alunos do ensino médio e universitário e, por outro, a relevância dos estilos em relação ao desempenho acadêmico. Espera-se que essas informações possam ser utilizadas para melhorar o ajustamento dos alunos que ingressam no ensino universitário, evitando assim a reprovação e a deserção acadêmica.
