Acceso usuarios
Ivone Patrão, Bárbara Enes Pinheiro, Mariana Machado, Patrícia Ferreira, Sofia Paiva Cabral
There are more and more internet users around the w orld and the COVID-19 pandemic has increased the availability to be online, both for w ork and leisure. Now adays, technologies are one of the most recurrent resources of parents for their children's entertainment, w hich exposes children and young people to screens earlier and longer and consequently to risks for their development. Objective: To evaluate the parental perception of behaviors and dependence on technologies in young people from 12 to 18 years of age, in the period of confinement due to the COVID-19 pandemic. Method: Exploratory study based on an online protocol, in w hich sociodemographic, academic, professional, online behavior (of one's ow n and children's) and psychological variables w ere evaluated. There w ere 335 parents w ith an average age of 42 years (SD= 8.78) and children betw een 12 and 18 years. Results: There are 8.4% of parents w ho consider that there is an online dependence at a moderate level, since the online behaviors of their children have consequences that affect not only themselves but the family during the first phase of social confinement. And there is an association betw een online and smartphone dependence, according to the parents' perception. Age (older parents) and changes in family functioning are factors associated with greater difficulty in creating strategies for supervision and guidance of children's behavior related to the internet. In this context, there is a protective factor, since most parents feel that they have increased their digital skills. Conclusion: It is increasingly important to help families build strategies to control excessive use and risk behaviors online, enabling them to develop more effective supervision strategies.
São cada vez mais os utilizadores de internet em todo o mundo e a pandemia por COVID-19 veio aumentar a disponibilidade para se estar online, quer para trabalhar, quer para lazer. Atualmente as tecnologias são um dos recursos mais recorrentes dos pais para o entretenimento dos filhos, o que expõe as crianças e jovens cada vez mais cedo e mais tempo aos ecrãs e, consequentemente a riscos para o seu desenvolvimento. Objetivo: Avaliar a perceção parental sobre os comportamentos e dependência das tecnologias em jovens dos 12 aos 18 anos, no período de confinamento devido à pandemia por COVID-19. Método: Estudo exploratório com base num protocolo online, no qual foram avaliadas variáveis:
sociodemográficas, académicas, profissionais, do comportamento online (do próprio e dos filhos) e psicológicas. Participaram 335 pais com uma idade média de 42 anos (DP= 8,78) e com filhos entre os 12 e os 18 anos. Resultados: Existem 8.4% dos pais que considera que há uma dependência online num nível moderado, uma vez que os comportamentos online dos filhos têm consequências que afetam não só os próprios, como a família, durante a 1a fase do confinamento social. E há uma associação entre a dependência online e do smartphone, de acordo com a perceção dos pais. A idade (pais mais velhos) e as alterações no funcionamento familiar são fatores associados a maior dificuldade sentida em criar estratégias de supervisão e orientação dos comportamentos dos filhos relacionados com a internet. Neste contexto há um fator protetor, uma vez que grande parte dos pais sente que aumentou as suas competências digitais. Conclusão: É cada vez mais importante ajudar as famílias a construir estratégias que permitam o controlo do uso excessivo e de comportamentos de risco online, capacitando-as a desenvolver estratégias mais eficazes de supervisão.
