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El presente artículo aborda el tema de la muerte en el campo de la musicoterapia, entendiendo este fenómeno no solamente como punto culminante y final de la vida de una persona, sino también como un proceso que sucede desde mucho tiempo antes (siglos anteriores) y que continúa también después de la muerte del paciente que se encuentra en un tratamiento musicoterapéutico. Se toman en cuenta a la propia persona que muere, a sus familiares y también a los actores que intervienen desde las distintas instituciones que inciden en las particularidades y toma de decisiones que dan forma, modifican y direccionan el proceso de morir del enfermo. Para lograr este abordaje se realizará una articulación entre nociones teóricas del historiador y sociólogo francés Philippe Ariès (1914-1984) con casos clínicos musicoterapéuticos de pacientes con enfermedad terminal, con el objetivo de observar de qué manera esta articulación posibilita ampliar y enriquecer el campo disciplinar propio de la musicoterapia. La mirada desde esta perspectiva posibilita comprender cómo fenómenos que se observan en la práctica clínica de la musicoterapia son resultado de procesos históricos y sociales que superan el tiempo de vida de una persona y de la propia disciplina musicoteraputica. Así también como algunas intervenciones y técnicas musicoterapéuticas pueden entenderse y fundamentarse desde una mirada histórica y sociológica que trasciende su propio espacio y tiempo histórico y social.
Este artigo trata do tema da morte no campo da musicoterapia, entendendo este fenômeno não apenas como o ponto culminante e final da vida de uma pessoa, mas também como um processo que ocorre muito antes (séculos anteriores) e que continua mesmo após a morte do paciente que está se submetendo ao tratamento de musicoterapia. Ela leva em conta a pessoa que está morrendo, seus parentes e também os atores que intervêm das diferentes instituições que influenciam as particularidades e a tomada de decisões que moldam, modificam e dirigem o processo de morte do paciente. Para alcançar esta abordagem, será feita uma articulação entre noções teóricas do historiador e sociólogo francês Philippe Ariès (1914-1984) e casos clínicos de musicoterapia de pacientes terminais, com o objetivo de observar como esta articulação permite ampliar e enriquecer o campo disciplinar da musicoterapia. Esta perspectiva permite compreender como os fenômenos observados na prática clínica da musicoterapia são o resultado de processos históricos e sociais que vão além da vida de uma pessoa e da própria disciplina da musicoterapia. Além disso, algumas intervenções e técnicas de musicoterapia podem ser compreendidas e baseadas em uma perspectiva histórica e sociológica que transcende seu próprio espaço e tempo histórico e social.
This article deals with the subject of death in the field of music therapy, understanding this phenomenon not only as the culminating and final point of a person's life, but also as a process that takes place long before (previous centuries) and that continues even after the death of the patient undergoing music therapy treatment. We take into account the dying person himself, his relatives and also the actors that intervene from the different institutions that influence the particularities and decision making that shape, modify and direct the dying process of the patient. To achieve this approach, an articulation will be made between theoretical notions of the French historian and sociologist Philippe Ariès (1914-1984) and clinical music therapy cases of terminally ill patients, with the aim of observing how this articulation makes it possible to broaden and enrich the disciplinary field of music therapy. This perspective makes it possible to understand how phenomena observed in the clinical practice of music therapy are the result of historical and social processes that go beyond the lifetime of a person and of the music therapy discipline itself. Also, some music therapy interventions and techniques can be understood and based on a historical and sociological perspective that transcends its own historical and social space and time.
