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Mariana Berenstecher, Karin Biegun, Selva Ciai, Eugenia Ricomini
Los hospitales públicos de la Ciudad de Buenos Aires responden a una amplia demanda de la población proveniente de países limítrofes y del interior del país. Los musicoterapeutas que se desempeñan en este ámbito se relacionan cotidianamente con un gran número de personas migrantes. Atendiendo a esta situación, el equipo de cátedra de la materia Antropología de la Música de la Licenciatura en Musicoterapia de la Universidad de Buenos Aires se propone conocer y comprender las diferentes modalidades que asumen los aspectos culturales en los vínculos entre musicoterapeutas y usuarios del sistema público de salud. A partir del análisis de entrevistas a profesionales, se reflexiona acerca de los posicionamientos y valoraciones que adoptan las y los musicoterapeutas en relación a un “otro”, tomando como categorías centrales los conceptos de cultura, expresividad y salud.
The public hospitals in Buenos Aires meet the needs of the population of the rest of the Argentine provinces and the neighboring countries. In these hospitals, music therapists are constantly in contact with migrants. The research team in Music Anthropology (in the career of Music Therapy of the University of Buenos Aires) studies the different modalities assumed by the cultural aspects which can be traced in the bonds between music therapists and users of the health public system. On the basis of interviews to different music therapists, this article is an analysis of the assessments and positions which they assume in front of a “other”. The central categories of the analysis are the concepts of culture, expressiveness and health.
Os hospitais públicos da cidade de Buenos Aires respondem a uma grande procura por parte de pessoas dos países vizinhos e do interior do país. Os terapeutas musicais que trabalham neste campo lidam diariamente com um grande número de migrantes. Face a esta situação, a equipa docente da disciplina Antropologia da Música no Bacharelato em Musicoterapia da Universidade de Buenos Aires, procurou conhecer e compreender as diferentes modalidades que os aspectos culturais assumem nas ligações entre musicoterapeutas e utilizadores do sistema de saúde pública. Com base na análise de entrevistas com profissionais, reflectimos sobre as posições e valores adoptados pelos musicoterapeutas em relação a um "outro", tomando como categorias centrais os conceitos de cultura, expressividade e saúde.
