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Claudia Díaz
En muchos sectores de la Fonoaudiología se trabaja intensamente sobre la salud del proceso que genera la emisión vocal y el habla en el ámbito educativo, preventivo y clínico. Aunque este concepto en principio resulta claro, no siempre lo es o, al menos, no contamos con una mirada unívoca. Esta noción, como todas, depende de un enfoque que siempre se posiciona desde algún lugar, modelo o paradigma. La intervención profesional en salud, en cualquier ámbito, depende en gran parte del concepto que cada profesional tenga sobre la salud en general. Este concepto ha sufrido transformaciones a lo largo de su historia, por lo que se trata de un término dinámico y, por ende, relativo. Su estudio puede colaborar en la comprensión de lo que fue y es la salud en cada grupo social y en cada época, a lo que se le suma, al hablar de la voz como resultado sonoro de un proceso, la importancia que tiene como forma comunicativa y de identidad en las personas. En la intervención fonoaudiológica orientadora, preventiva y terapéutica podríamos replantear y enriquecer enfoques, recorriendo el concepto de salud y retomando ciertas cuestiones en relación a su marco teórico y sus prácticas. Para esto, puede ser enriquecedor plantearnos algunas preguntas: ¿De qué hablamos cuando nos referimos a la salud y, más precisamente, a la salud vocal? ¿La salud de la que hablamos es vocal o fonatoria? ¿Los parámetros que manejamos son universales y permanentes? ¿Se adecuan a este momento y al siglo XXI?
In speech and voice therapy, intensive work is done on the health of the process that generates vocal emission and speech in the educational, preventive, and clinical fields. Although this concept is usually clear, sometimes it seems to have an ambiguous look. This notion, like the rest of them, depends on the approach that is always positioned from some place, model, or paradigm. Professional health intervention in any field depends on the concept that each professional has about health in general. This concept has been through transformations during its history, so it is a dynamic term and therefore relative. Its study can contribute to the understanding of what health was and is in each social group and in each era. Besides, the importance to consider the voice as a sound result of a process, the relevance it has as a communicative form and identity for people. In order to configure the therapeutic speech and voice therapy intervention, we could rethink and enrich approaches, reviewing the concept of health and returning to certain questions in relation to interventions. For this, it is necessary to ask ourselves some questions: What are we talking about when we refer to Health and more precisely Vocal Health? Is the health we are talking about Vocal or Phonatory? Are the parameters that we handle universal and permanent? Are they suitable for this moment and the 21st century?
Na Fonoaudiologia, se tem realizado um trabalho intensivo sobre a saúde do processo que gera a emissão vocal e da fala nas áreas educacional, preventiva e clínica. Embora este conceito seja claro em princípio, nem sempre é ou pelo menos não temos uma visão unívoca. Essa noção, como todas elas, depende de uma abordagem que está sempre posicionada a partir de algum lugar, modelo ou paradigma. A intervenção profissional em saúde em qualquer campo depende muito da concepção que cada profissional tem sobre a saúde em geral. Este conceito sofreu transformações ao longo da sua história, por isso é um termo dinâmico e, portanto, relativo. Seu estudo pode contribuir para a compreensão do que foi e é saúde em cada grupo social e em cada época, a que se agrega, ao falar da voz como resultado sonoro de um processo, a importância que tem como forma comunicativa e de identidade nas pessoas. Na orientação, intervenção fonoaudiológica preventiva e terapêutica pudemos repensar e enriquecer as abordagens, passando pelo conceito de saúde e voltando a alguns questionamentos em relação às intervenções. Para isso, é necessário nos colocarmos algumas questões: De que falamos quando nos referimos à Saúde e mais precisamente à saúde vocal? A saúde da que falamos é vocal ou fonatória? Os parâmetros que tratamos são universais e permanentes? Eles servem para este momento e para o século XXI?
