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Colombia
La presente investigación tuvo como objetivo analizar la dinámica familiar de treinta familias monoparentales rurales de jefatura masculina de la provincia de Márquez (Boyacá, Colombia), a partir de un análisis sistémico. La metodología fue de carácter cualitativa acompañada de un diseño de estudio de caso, mediante las técnicas de recolección de información de entrevista semiestructurada con treinta padres seleccionados por muestreo no probabilístico por conveniencia, y la técnica auxiliar de observación no participante. El estudio permitió concluir que, la estructura de la dinámica familiar ha estado permeada por los modelos de desarrollo familiar tradicional rural que acogen pautas y prácticas de crianza derivadas del patriarcalismo y algunas nociones de la heteronorma, que gestan dificultades ante la morfogénesis familiar. Sin embargo, se han venido empelando algunas modificaciones y establecimiento de redes de apoyo, que han construido nuevos modelos de interacción adaptados a las necesidades psicoafectivas y demandas en cada subsistema. No obstante, en algunos casos por ese arraigo tradicional e inadaptabilidad, se han constituido un mayor número de demandas ante los recursos previos para hacer frente, acompañado de crisis de transiciones normativas y no normativas, elaborando agendas ocultas, procesos de duelos no resueltos y factores de riesgo en el desarrollo e interacción de la familia en su interior y en los sistemas sociales donde se desempeñan.
The objective of this research was to analyze the family dynamics of thirty rural single-parent male-headed families in the province of Márquez (Boyacá, Colombia), based on a systemic analysis. The methodology was of a qualitative nature accompanied by a case study design, using the information gathering techniques of semi-structured interviews with thirty parents selected by non-probabilistic convenience sampling, and the auxiliary technique of non-participant observation. The study led to the conclusion that: the structure of family dynamics has been permeated by traditional rural family development models that embrace symbolic representations of patriarchalism, Catholic religious dogmas and some notions of heteronorma that create difficulties in the face of family morphogenesis. However, some modifications have been made and support networks have been established that have built new interaction models adapted to the psycho-affective needs and demands of each subsystem. However, in some cases, due to this traditional rootedness and maladaptability, a greater number of demands have been constituted before the previous resources to cope, accompanied by normative and non-normative transition crises, elaborating hidden agendas, unresolved grief processes and risk factors in the development and interaction of the family in its interior and in the social systems where they perform.
O objetivo desta investigação era analisar a dinâmica familiar de trinta famílias rurais monoparentais chefiadas por homens na província de Márquez (Boyacá, Colômbia), com base numa análise sistémica. A metodologia foi de natureza qualitativa, acompanhada por um desenho de estudo de caso, utilizando ases técnicas de recolha de dados de entrevistas semi-estruturadas com trinta pais selecionados por amostragem de conveniência não-probabilística, e a técnica auxiliar de observação não-participante. O estudo levou à conclusão de que: a estrutura da dinâmica familiar foi permeada por modelos tradicionais de desenvolvimento familiar rural que abraçam representações simbólicas do patriarcalismo, dogmas religiosos católicos e algumas noções de heteronorma que dão origem a dificuldades face à morfogénese familiar. No entanto, foram feitas algumas modificações e estabelecidas redes de apoio que construíram novos modelos de interação adaptados às necessidades e exigências psicoafetivas de cada subsistema. No entanto, em alguns casos, devido a este enraizamento tradicional e à má adaptabilidade, foi constituído um maior número de exigências antes dos recursos anteriores para fazer face, acompanhadas de crises de transição normativas e não-normativas, elaborando agendas ocultas, processos de luto não resolvidos e fatores de risco no desenvolvimento e interação da família no seu interior e nos sistemas sociais onde atuam.
