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José Soriano Sánchez, David Jiménez Vázquez
El objetivo del presente estudio consistió en identificar mediante una revisión sistemática los predictores más frecuentes analizados del consumo de alcohol en adolescentes. Para ello, se realizó una búsqueda de artículos en distintas bases de datos, tales como PsycINFO, Web of Science y Scopus. Se obtuvieron un total de 341 documentos que, tras aplicar los criterios de inclusión establecidos, quedaron 14 trabajos para su revisión. Los resultados mostraron distintos predictores de la ingesta de alcohol por parte de los adolescentes. En particular, se identificaron el tomar alcohol a edades tempranas, el consumo por parte de los padres, la presencia de escaso apoyo familiar, el establecimiento de relaciones con iguales con tendencia hacia el consumo, el mantener una mala relación con la figura materna, el mostrar niveles bajos de inteligencia, autoestima y autoeficacia, así como fumar, la búsqueda de nuevas sensaciones, el tener expectativas positivas hacia el alcohol, el mantener actitud permisiva ante la ingesta de alcohol por parte de los padres, el hecho de tener disponibilidad económica, ver partidos de fútbol televisados y, finalmente, mantener relaciones sexuales a edades tempranas. En consecuencia, se recomienda que nuevos programas de intervención tengan en cuenta los resultados aportados en el presente trabajo. Como conclusión, se sugiere realizar nuevos estudios de manera que permitan verificar estos hallazgos con el fin de mejorar la calidad de vida del adolescente.
The aim of the present study was to identify, by means of a systematic review, the most frequent predictors of alcohol consumption in adolescents. To this end, a search for articles was carried out in different databases, such as PsycINFO, Web of Science and Scopus. A total of 341 documents were obtained and, after applying the established inclusion criteria, 14 papers remained for review. The results showed different predictors of alcohol intake by adolescents. In particular, drinking alcohol at an early age, parental consumption, the presence of little family support, the establishment of relationships with peers with a tendency towards consumption, maintaining a poor relationship with the mother figure, showing low levels of intelligence, self-esteem and self-efficacy, as well as smoking, the search for new sensations, having positive expectations towards alcohol, having a permissive attitude towards alcohol intake on the part of parents, having economic availability, watching televised soccer games and, finally, having sexual relations at an early age. Consequently, it is recommended that new intervention programs take into account the results of the present study. In conclusion, it is suggested that new studies should be carried out to verify these findings in order to improve the quality of life of adolescents.
O objetivo deste estudo foi identificar os preditores mais freqüentes do consumo de álcool em adolescentes através de uma revisão sistemática. Para este fim, foi realizada uma pesquisa de artigos em diferentes bancos de dados, como PsycINFO, Web of Science e Scopus. Foram obtidos 341 documentos que, após a aplicação dos critérios de inclusão estabelecidos, deixaram 14 documentos para revisão. Os resultados mostraram diferentes preditores da ingestão de álcool na adolescência. Em particular, o consumo de álcool em idade precoce, o consumo parental, a presença de apoio familiar deficiente, o estabelecimento de relações de parentesco com tendência ao consumo, um relacionamento deficiente com a figura materna, baixos níveis de inteligência, auto-estima e auto-eficácia, assim como fumar, buscar novas sensações, ter expectativas positivas em relação ao álcool, ter uma atitude permissiva em relação ao consumo de álcool pelos pais, ter disponibilidade financeira, assistir a jogos de futebol televisionados e, finalmente, ter relações sexuais em idade precoce. Consequentemente, recomenda-se que os novos programas de intervenção levem em conta os resultados do presente estudo. Em conclusão, sugere-se a realização de novos estudos para verificar estas descobertas a fim de melhorar a qualidade de vida dos adolescentes.
