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Daniel Páramo Castillo, Ariel Herrera
Los adolescentes tienen un alto riesgo de mortalidad por suicidio, pero su uso de servicios profesionales de salud mental es muy bajo. El objetivo fue indagar las barreras que perciben para solicitar ayuda profesional. Para esto se realizó un estudio observacional de enfoque mixto en el que se evaluó el riesgo suicida mediante la escala Plutchik. Las barreras percibidas se indagaron con una pregunta abierta que se sometió a un análisis temático de codificación abierta. Participaron 403 estudiantes de bachillerato de Aguascalientes cuyo riesgo suicida fue de 19%. Se reconocieron 14 diferentes barreras de las que predominaron las de tipo interno: miedo y vergüenza. A mayor riesgo suicida cobraron más importancia las barreras externas como problemas familiares o las burlas. Al contrastar este con otros estudios queda de manifiesto que la perspectiva cualitativa abona una mejor comprensión de fenómenos subjetivos que subyacen a la prevención del suicidio.
Adolescents are at high risk of suicide mortality, but their use of professional mental health services is shallow. The objective was to investigate the barriers they perceive to requesting professional help. For this, an observational study with a mixed approach was carried out in which the suicide risk was evaluated using the Plutchik scale. The perceived barriers were investigated with an open question subjected to an open-coding thematic analysis. Four hundred three high school students from Aguascalientes participated, whose suicide risk was 19%. Fourteen different barriers were recognized, of which the internal type predominated: fear and shame. At a higher risk of suicide, external walls such as family problems or teasing became more critical. When contrasting this with other studies, it is clear that the qualitative perspective provides a better understanding of subjective phenomena that underlie suicide prevention.
Os adolescentes correm alto risco de mortalidade por suicídio, mas o uso de serviços profissionais de saúde mental é muito baixo. O objetivo foi investigar as barreiras que percebem para solicitar ajuda profissional. Para isso, foi realizado um estudo observacional com abordagem mista em que o risco de suicídio foi avaliado por meio da escala de Plutchik. As barreiras percebidas foram investigadas com uma questão aberta que foi submetida a uma análise temática de código aberto. Participaram 403 alunos do ensino médio de Aguascalientes, cujo risco de suicídio era de 19%. Foram reconhecidas 14 barreiras diferentes, das quais predominou o tipo interno: medo e vergonha. Com maior risco de suicídio, as barreiras externas, como problemas familiares ou provocações, tornaram-se mais importantes. Ao contrastar com outros estudos, fica claro que a perspectiva qualitativa fornece uma melhor compreensão dos fenômenos subjetivos que fundamentam a prevenção do suicídio.
