Eliza Cristina Porkate, Eliana Cristina Chiminazzo Vicentini, Murilo Fernandes de Araújo, Letícia Lovato Dellazzana-Zanon, Sônia Regina Fiorim Enumo
Coping with stress influences the acceptance of dental treatment. This study analyzed the coping response to dental appointments from a developmental and self-regulatory perspective. The Responses to Stress Questionnaire – Dental Appointments (RSQ-DA) was adapted to Brazilian Portuguese and a sociodemographic protocol was applied to 30 patients (9-15 years old). The most frequent stressors were: “having to stop/reduce some activity I like”, “not being able to speak”, and “having a stranger looking and poking my mouth”. A low level of stress and a perception of control over the situation were identified (52% of the sample). A higher frequency of secondary control coping responses was observed, especially with acceptance strategies, and involuntary engagement responses, with physiological and emotional arousal. Adolescents rated the situation as less threatening, with more adaptive strategies than pre-adolescents. Promoting non-pharmacological techniques for younger patients, such as distraction with music and television, can facilitate acceptance of dental treatment.
O enfrentamento/coping do estresse influencia a aceitação do tratamento odontológico. Esta pesquisa analisou o coping de consultas odontológicas por uma perspectiva desenvolvimentista e de autorregulação. Aplicou-se em 30 pacientes (9-15 anos) o Responses to Stress Questionnaire–Dental Appointments (RSQ-DA) adaptado para o português brasileiro, e um protocolo sociodemográfico. Os estressores mais frequentes foram: “ter que parar/reduzir uma atividade “que eu gosto”, “não conseguir falar”, e “ter um estranho olhando e cutucando a minha boca”. Identificou-se um baixo nível de estresse e uma percepção de controle da situação (52% da amostra). Observou-se maior frequência de coping de controle secundário, especialmente com estratégias de aceitação, e respostas de engajamento involuntário, com excitação fisiológica e emocional. Os adolescentes avaliaram a situação como menos ameaçadora, apresentando mais estratégias adaptativas do que os préadolescentes. Promover técnicas não-farmacológicas para pacientes mais novos, como a distração com música e televisão, pode facilitar a aceitação do tratamento odontológico.