Pedro de Matos Gonçalves, Susana Mendes, Silvio Manuel da Rocha Brito, Orlindo Gouveira Pereira
In catastrophic situations such as the one we are experiencing, because of COVID-19 pandemic, a feeling of alarm grows in the population and alters the usual ways of facing uncertain future, including our own health. New habits of thinking and acting are emerging. At the interpersonal level of Social Psychology, we are faced with affective and cognitive dissonances that can reach “negationism” with regard to the preventive measures decreed by the Government, the taking of vaccines and medications, and the assessment of one`s own health. Driven by a fad that is hard to pass, some try to explain these attitudes and behaviors by invoking illiteracy in health. In previous studies, O.G. Pereira, P.M. Gonçalves, S. Brito and S. Mendes (2014; 2016), showed that illiteracy is a minor factor. It is better to attribute the effects found to stress, coping strategies, and harmful habits and life styles, if you postulate a circular causality among them. The present longitudinal study aims to deepen the previous findings, using similar instruments, but taking into account what happened to the same student-subjects in the last three years, the last one being that of the Pandemic. Data were studied by year and school (Health Sciences and Tourism and Maritime Technology). The results showed that health evaluation do not varies across years and schools. In addition, it was significant that the coping strategies of thought led to denial or to the use of humor to get past the problem. Anthropometric data are considered in six graphics, by year and school. Health evaluation are presented in table 1. The interrelations among coping strategies (action and though) with noxious health habits are in tables 2, 3, 4 and 5.
Em situações catastróficas como a que estamos a viver cresce na população um sentimento de alarme que altera o modo de encarar a vida do dia-a-dia com um futuro incerto, inclusive a própria saúde. Criam-se mesmo novos hábitos de pensar e de agir. Se examinarmos esta questão no plano interpessoal da Psicologia Social deparamo-nos com dissonâncias afetivas e cognitivas que podem chegar ao “negacionismo” no que respeita às medidas preventivas decretadas pelo Governo, à toma das vacinas e medicamentos, e à apreciação do próprio estado de saúde. Levados por uma moda que custa a passar, alguns tentam explicar estas atitudes e comportamentos invocando a iliteracia em saúde. Em estudos anteriores O.G.Pereira, P.M. Gonçalves, S. Brito e S. Mendes (2014; 2016), mostraram que a iliteracia é um fator pouco relevante, sendo de atribuir os efeitos encontrados ao stresse, às estratégias de coping, e aos hábitos e estilos de vida nocivos. O presente estudo longitudinal visa aprofundar os resultados anteriores, utilizando instrumentos semelhantes, mas tendo em consideração o que aconteceu aos mesmos estudantes-sujeitos nos últimos três anos, sendo o último já o da Pandemia. Os dados foram estudados por ano e por escola (Saúde e Turismo e Tecnologia Marítima). Os resultados evidenciaram que o estado de saúde não varia entre os anos e as escolas. Além disso foi significativo que as estratégias de coping associadas ao pensamento levaram à negação ou ao uso do humor para superar o problema. Os dados antropométricos são considerados em seis gráficos, por ano e escola. A avaliação da saúde é apresentada na tabela 1. As inter-relações entre as estratégias de enfrentamento (ação e pensamento) com os hábitos nocivos à saúde estão nas tabelas 2, 3, 4 e 5.