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Lineu Norio Kohatsu, Gabriel Katsumi Saito
En este artículo se presentan algunos resultados de una encuesta realizada en una escuela pública de São Paulo, Brasil, centrada en la discusión de la xenofobia. La recolección de datos se realizó en 2019 y 2018 a través de entrevistas a 21 estudiantes, 14 bolivianos y 7 brasileños, hijos de bolivianos, y a través de un cuestionario respondido por 150 estudiantes brasileños de origen boliviano en el último año de la escuela secundaria. La mayoría de los encuestados de origen boliviano relataron experiencias de xenofobia, en forma de insultos verbales y / o agresiones físicas, sufridas a lo largo de la vida escolar. El análisis cuantitativo de los ítems del cuestionario mostró discrepancias en las respuestas entre brasileños y estudiantes de origen boliviano, los primeros tenían más respuestas de acuerdo en algunos ítems con declaraciones xenófobas, contrastando con el número de respuestas en desacuerdo de los estudiantes bolivianos. Aunque los resultados no son concluyentes, apuntan a la necesidad de realizar más investigaciones sobre la xenofobia en las escuelas.
This article presents some of the results of a survey conducted in a public school in São Paulo, Brazil, aimed at the discussion regarding xenophobia. All data were collected in 2018 and 2019, interviews were conducted with 21 secondary school students, fourteen Bolivians and seven Brazilians, children of Bolivians, and a closed-ended questionnaire answered by 150 Brazilian students and students of Bolivian origin, all from the senior year of High School. Most respondents of Bolivian origin reported experiences of xenophobia, in the form of verbal insults or physical aggression, suffered throughout their school life.
The quantitative analysis of the questionnaire items indicated discrepancies in responses between Brazilians and students of Bolivian-origin, with the former conveying more responses of agreement concerning a few items with xenophobic statements, in contrast to the number of responses of disagreement from Bolivian students. Although these data were not conclusive, they point to the need for more research on xenophobia in schools.
Neste artigo são apresentados alguns resultados de uma pesquisa realizada em uma escola pública de São Paulo, Brasil, tendo como recorte a discussão sobre a xenofobia. A coleta de dados foi realizada nos anos de 2018 e 2019 por meio de entrevistas com 21 estudantes, sendo catorze bolivianos e sete brasileiros, filhos de bolivianos, e por meio de um questionário respondido por 150 estudantes brasileiros e de origem boliviana do último ano do Ensino Médio. A maioria dos entrevistados de origem boliviana relatou vivências de xenofobia, na forma de insultos verbais e/ou agressões físicas, sofridas ao longo da vida escolar. A análise quantitativa dos itens do questionário apontou discrepâncias de respostas entre brasileiros e alunos de origem boliviana, sendo que os primeiros apresentaram mais respostas de concordância em alguns itens com afirmações xenofóbicas, contrastando com o número de respostas de discordância de alunos de origem boliviana. Embora os resultados não sejam conclusivos, apontam para a necessidade de mais pesquisas sobre a xenofobia nas escolas.
