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Paulina Iturbide Fernández
La crisis de salud pública del COVID-19 ha implicado que se lleven a cabo conductas para su prevención y a su vez ha acarreado consecuencias psicológicas en los ciudadanos. El objetivo de esta investigación es comparar las relaciones existentes entre las variables sociodemográficas y las variables de salud mental y de salud pública contra el coronavirus en población mexicana. El estudio se desarrolló mediante un diseño transversal de una sola etapa. Participaron 7,693 adultos quienes contestaron el cuestionario en línea PSY-COVID diseñado ad hoc durante junio de 2020. Los resultados indican que existe una relación positiva entre todas las variables de salud pública: expectativas de resultados, autoeficacia, norma social subjetiva, barreras/facilitadores, experiencia en conductas de prevención e intención de conductas de prevención post-confinamiento y las variables de salud mental: ansiedad, depresión y resiliencia. Por el contrario, hay una correlación negativa de estas últimas. Existen más síntomas de estrés y de depresión entre las mujeres y las personas de 16-26 años. Además, los hallazgos indican que los comportamientos de salud pública difieren de acuerdo con el género, nivel educativo, tener personas al cargo, nivel de información y haberse contagiado. A partir de nuestros hallazgos, consideramos importante el promover intervenciones desde la psicología de la salud, sensibles a los distintos grupos de personas que contribuyan al desarrollo de la resiliencia y, a partir de ello, aminorar el impacto psicológico por la pandemia.
The public health crisis of COVID-19 has implied that behaviors for its prevention are carried out and has had psychological consequences on citizens. This research compares the relationships between the sociodemographic variables and the mental health and public health variables against COVID-19 in the Mexican population. It was a transversal design of a single stage. A sample of 7,693 adult participants answered an online questionnaire designed ad hoc during June 2020. The results indicate that there is a positive relationship between all public health variables: outcome expectations, self-efficacy, subjective social norm, barriers/facilitators, experience in prevention behaviors and intention of post-confinement prevention behaviors and the mental health variables: anxiety, depression and resilience. In contrast, there is a negative correlation of the latter. There are more stress and depression symptoms among women and people 16-26 years old. Moreover, results indicate that public health behaviors differ according to gender, educational level, people caretaking, information level, and COVID-19 infection. Based on our findings, we consider it essential to promote interventions from a health psychology perspective, sensitive to different groups of people, contributing to the development of resilience and reducing the pandemic's psychological impact.
A crise de saúde pública da COVID-19 implicou na realização dos seus comportamentos de prevenção e teve consequências psicológicas para os cidadãos. Esta pesquisa compara as relações entre as variáveis sociodemográficas e as variáveis de saúde mental e saúde pública diante do COVID-19 na população mexicana. Era um desenho transversal de um único estágio. Uma amostra de 7.693 participantes adultos respondeu a um questionário online elaborado ad hoc durante junho de 2020. Os resultados indicam uma correlação positiva entre todas as variáveis de saúde pública: expectativas de resultados, autoeficácia, norma social subjetiva, barreiras / facilitadores, experiência em comportamentos de prevenção e intenção de comportamentos de prevenção pós-confinamento e variáveis de saúde mental: ansiedade, depressão e resiliência. Em contraste, existe uma correlação negativa entre as últimas. Há mais sintomas de estresse e depressão entre mulheres e pessoas de 16 a 26 anos. Além disso, análises comparativas mostram que os comportamentos de saúde pública diferem de acordo com gênero, nível educacional, cuidado das pessoas, nível de informação e infecção por COVID-19. Os resultados da regressão revelam que o fator com maior incidência nos comportamentos de intenção de prevenção são as expectativas de resultados, seguidas das crenças de autoeficácia. Com base nos nossos achados, consideramos fundamental promover intervenções na perspectiva da psicologia da saúde, sensíveis a diferentes grupos de pessoas, contribuindo para o desenvolvimento da resiliência e reduzindo o impacto psicológico da pandemia
