Fabiana Drumond Marinho, Susilene Maria Tonelli Nardi, Luziane Zacché Avellar
Fundamentado pela Teoria das Representações Sociais, objetivou-se analisar as representações sociais da hanseníase para familiares de adolescentes com a doença e explorar o processo de objetivação relacionando-o aos contextos de produção das representações. Realizou-se entrevista semiestruturada com 18 familiares que habitavam a mesma casa que o doente. O software ALCESTE foi utilizado e gerou sete classes. Os resultados indicaram representações revestidas de elementos valorados negativamente, as quais associaram a hanseníase a uma doença grave e perigosa, desenhando um doente em sofrimento. Há carência de informações, o que contribuiu para uma construção simbólica da doença alicerçada por crenças e hipóteses pessoais.Estabelecer encontros dialógicos eampliar a informação pode possibilitara construção de novos significados acerca do adoecer e da doença.