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Clarissa Mendonça Corradi-Webster, Lívia Sicaroni Rufato, Eduardo Augusto Leão, Claire Bien, Graziela Reis
El objetivo de este artículo es describir el proceso de implementación y el funcionamiento de un grupo de oyentes de voz, pacientes diagnosticados de esquizofrenia, en un servicio de salud mental en Brasil. Es un relato de experiencia. Este grupo fue creado en 2015 y tiene lugar en un Centro de Atención Psicosocial (CAPS) en la ciudad de Ribeirão Preto - São Paulo, Brasil. Es un grupo abierto, con periodicidad semanal, de una hora de duración, siendo un espacio donde las personas pueden hablar libremente de sus vivencias con las voces. Participan en los encuentros personas que escuchan voces, sus familiares, profesionales y estudiantes del área de salud. En los encuentros grupales se comparten los significados atribuidos a la experiencia, se utilizan estrategias para afrontar situaciones más desafiantes, experiencias de sufrimiento y superación. El grupo también se constituye como una herramienta para construir vínculos y redes de apoyo, además de ser un espacio de encuentro de historias de vida. Así, el grupo ha ofrecido la posibilidad de nuevos diálogos, nuevos significados y posiciones respecto a la audición de voces, siendo considerado como un espacio de respeto y reciprocidad para los oyentes de voces. Siguiendo los supuestos del Movimiento de Oyentes de Voz, se presenta como una innovación para la atención en los servicios de salud mental.
The aim of this paper is to describe the process of implementation and the functioning of a group of voice hearers, patients diagnosed with schizophrenia, in a mental health service in Brazil. It is an experience report. The group was created in 2015 and takes place at the Psychosocial Care Center (CAPS) in the city of Ribeirão Preto - São Paulo, Brazil. It is an open group, with weekly periodicity, one-hour duration, it is a space where people can talk freely about their experiences with the voices. Most of the people who hear voices, their families, professionals and students in the health area participate in the meetings. In the group meetings, the meanings attributed to the experience of hearing voices are shared, strategies used to deal with more challenging situations, experiences of suffering and overcoming. The group is also a tool for building bonds and support networks, in addition to being a space for meeting life stories. Thus, the group has offered the possibility of new dialogues, new meanings and positions regarding the hearing voices, being considered as a space of respect and mutuality for the participants. Following the assumptions of the Hearing Voice Movement, this group was shown to be an innovation for care in mental health services.
O objetivo deste artigo é descrever o processo de implementação e o funcionamento de um grupo de ouvidores de vozes, pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, em um serviço de saúde mental no Brasil. Trata-se de um relato de experiência. Este grupo foi criado em 2015 e acontece em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Ribeirão Preto - São Paulo, Brasil. É um grupo aberto, com periodicidade semanal, uma hora de duração, sendo um espaço onde as pessoas podem conversar livremente sobre suas experiências com as vozes. Participam dos encontros pessoas que ouvem vozes, seus familiares, profissionais e estudantes da área da saúde. Nos encontros do grupo são compartilhados os sentidos atribuídos à experiência, estratégias utilizadas para lidar com situações mais desafiadoras, vivências de sofrimento e de superação. O grupo também se constitui enquanto ferramenta para a construção de vínculos e redes de apoio, além de ser um espaço para o encontro de histórias de vida. Assim, o grupo tem oferecido a possibilidade de novos diálogos, novos sentidos e posicionamentos frente à audição de vozes, sendo considerado como um espaço de respeito e mutualidade aos ouvidores de vozes. Seguindo os pressupostos do Movimento de Ouvidores de Vozes, apresenta-se como uma inovação para o cuidado em serviços de saúde mental.
