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Jacqueline Garavito López, Nelson Molina Valencia
El objetivo de este artículo de revisión es comprender cómo se construye lo político en las relaciones entre padres e hijos. Para cumplirlo, se analizaron artículos publicados entre 2000 y 2016, que partieran de una noción amplia sobre socialización política y aportaran información para comprenderla desde el subsistema parental. Su análisis permitió identificar las siguientes categorías emergentes: ejercicio de la parentalidad en sociedades específicas, socialización política y parentalidad como práctica de lo político. En este artículo desarrollamos las dos últimas. Las investigaciones revisadas permitieron establecer que la parentalidad constituye una práctica de lo político en diferentes sentidos: constituye una responsabilidad ciudadana regulada por instancias de poder; transmite ideologías políticas; el ejercicio de poder entre padres e hijos contribuye en la construcción de ciudadanos capaces de adaptarse o resistir. Mediante la parentalidad, se construyen emociones y nociones políticas, sustentadas por formas de activismo que pueden provenir de padres o hijos.
This reviewing paper aims to understand how the political is built in the relationships between parents and children. To reach it, studies published between 2000 and 2016 were analyzed. It was chosen studies based on a broad notion ofpolitical socialization, which provide information to understand it from the parental subsystem. Their analysis allowed identifying the following emerging categories: parenting in specific societies; political socialization; and parenting as a practice of the political. We focus here on two last categories. The findings show that parenting is a practice of the political in different ways: it constitutes a civic responsibility regulated by instances ofpower; it fosters political ideologies; the exercise of power between parents and children contributes to the construction of citizens able of adapting or resisting. Through parenting, emotions and political notions are built, supported by forms ofactivism that can come from parents or children.
Le but de cet article de synthèse est de comprendre comment le fait politique se construit dans les relations parents-enfants. Pour ce faire, on a analysé des articles publiés entre 2000 et 2016, qui étaient fondés sur une large notion de socialisation politique et qui apportaient des informations pour la comprendre à partir du sous-système parental. Leur analyse a permis d'identifier les catégories émergentes suivantes: l'exercice de la parentalité dans des sociétés spécifiques, la socialisation politique et la parentalité comme pratique du fait politique. Dans cet article, nous développons les deux dernières. Les recherches révisées ont permis d'établir que la parentalité constitue une pratique du fait politique dans différents sens: elle constitue une pratique de la responsabilité régulée par des instances de pouvoir; elle transmet des idéologies politiques; l'exercice du pouvoir entre les parents et les enfants contribue à la construction de citoyens capables de s'adapter ou à résister. Par le biais de la parentalité, les émotions et les notions politiques sont construites, elles sont soutenues par des formes d'activisme qui peuvent venir des parents ou des enfants.
O objetivo deste artigo de revisão é compreender como se constrói o político nas relações entre pais e filhos. Para conseguir isso, revisaram-se artigos publicados entre os anos 2000 e 2016, os quais tivessem como ponto de partida, uma noção ampla sob socialização política e aportem informação para entendê-la desde o sistema parental. Sua análise permitiu identificar as seguintes categorias emergentes: o exercício da parentalidade em sociedades específicas, a socialização política e a parentalidade como prática do político. Neste artigo desenvolvemos as duas últimas. As pesquisas revisadas permitiram estabelecer que a parentalidade constitui uma prática do político em diferentes aspectos: institui uma responsabilidade cidadã regulada por instâncias de poder; transmite ideologias políticas; a negociação do poder entre pais e filhos contribui na construção de cidadãos capazes de se adaptar ou resistir; através da parentalidade, emoções e noções políticas são construídas, apoiadas por formas de ativismo que podem vir de pais ou filhos.
