Cotidiano e as artes de trabalhar: O trabalho na atenção básica em saúde

• Autores: Jaqueline Tittoni, Rosemarie Gartner Tschiedel
• Localización: Psicoperspectivas, ISSN-e 0718-6924, Vol. 19, Nº. 3, 2020, págs. 156-168
• Idioma: portugués
• DOI: 10.5027/psicoperspectivas-vol19-issue3-fulltext-2057
• Títulos paralelos:
  • Everyday life and the arts of work: Working in basic health care
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• Resumen
  • English

    This study discusses daily work in basic health care, highlighting the activities of family health teams and, especially, the activities of community health workers. It approaches the daily micro-policies to think about living work in act, focusing on the ways of working and, especially, the relationships that are produced in daily work. Resistance, with less visibility, can guarantee its effectiveness. The study followed the daily work of a family health team in a health unit on the outskirts of the city of Porto Alegre-Brazil. Cartography is the methodological premise, focusing on the monitoring of daily processes and this monitoring was recorded in research diaries and photographic productions. It was identified that the team produced arrangements among the prescribed goals, working conditions and community resources. Such arrangements are produced in the daily work, which imply affections and sensibilities, not always visible in the prescriptions and norms that guide the work, hence the importance of their study.

  • português

    O artigo discute o cotidiano de trabalho na atenção básica em saúde, destacando a atividade das equipes de saúde da família junto à rede escolar e as atividades das agentes comunitárias de saúde. Aborda as micropolíticas cotidianas para pensar o trabalho vivo em ato, focando os modos de trabalhar e, em especial, as relações que se produzem nos cotidianos de trabalho. As resistências, com menor visibilidade, podem garantir a sua efetividade. O estudo acompanhou duas unidades de saúde em Porto Alegre-Brasil, uma na área central da cidade e outra, na periferia. A cartografia é a premissa metodológica, focando no acompanhamento dos processos cotidianos. O acompanhamento foi registrado em diários de pesquisa e nas produções fotográficas. Identificou-se que as equipes produzem arranjos entre as metas prescritas, as condições de trabalho e os recursos das comunidades. Tal fato se dá nos cotidianos de trabalho, que implicam afetos e sensibilidades, nem sempre visíveis nas prescrições e normativas que orientam o trabalho, advindo daí a importância de seu estudo.