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Santiago de Compostela, España
Os movementos sociais son fenómenos que dinamizan as nosas sociedades e promoven o cambio social. Dende a psicoloxía política o achegamento a esta realidade caracterízase por intentar esclarecer os motivos psicosociais que promoven dita conduta. Nos últimos anos estamos asistindo ó desenvolvemento de propostas teóricas de grande interese neste campo. Con todo, estas aproximacións non conseguiron despoxarse do peso daquelas posicións máis instrumentais. Neste artigo estudamos elementos de interese para a análise da protesta que estiveron apartados do seu estudo durante moito tempo, como a obriga moral ou o contexto, e propoñemos a renovación doutros máis clásicos como a instrumentalidade. A obriga moral a participar refírese a un impulso interno de actuar de maneira congruente cos principios morais; por outra banda as variacións contextuais producen efectos relevantes no conxunto motivacional. Os novos modelos de acción colectiva deben ter en conta o papel dos principios morais e o contexto á hora de explicar a implicación do individuo na protesta, sen isto ter que supor restar racionalidade neste tipo de condutas.
Social movements are phenomena that stimulate our societies and promote social change. Political psychology tries to clarify the psychosocial reasons that promote this behavior. In recent years we are witnessing the development of very interesting theoretical proposals in this field. However, these approaches have not thrown away the load of the most instrumental positions. In this article we study elements of interest for the analysis of the protest which were separated from their study for a long time: as moral obligation or context; and propose the renewal of the instrumentality element. The moral obligation to participate relates to an inner push to act in congruence with moral principles; on the other hand the contextual variations produce relevant effects on motivation. New models of collective action must take into account the role of moral principles and context when explaining the involvement of the individual in the protest, without having to assume that the rationality of this type of behavior to be reduce.
Les mouvements sociaux sont des phénomènes qui stimulent nos sociétés et promouvoir le changement social. La psychologie politique tente de clarifier les raisons psychosociales qui favorisent ce comportement. Au cours des dernières années, nous assistons à l'élaboration de propositions théoriques très intéressantes dans ce domaine. Cependant, ces approches ont pas jeté la charge des postes les plus instrumentales. Dans cet article, nous étudions les éléments d'intérêt pour l'analyse de la protestation qui ont été séparés de leur étude depuis longtemps: que l'obligation morale ou le contexte ; et proposer le renouvellement de l'élément de l'instrumentalité. L'obligation morale de participer concerne une poussée intérieure d'agir en concordance avec les principes moraux ; d'autre part les variations contextuelles produisant des effets sur la motivation. De nouveaux modèles d'action collective doivent prendre en compte le rôle des principes moraux et le contexte pour expliquer l'implication de l'individu dans la protestation, sans avoir à supposer que la rationalité de ce type de comportement est de réduire.
Os movimentos sociais são fenômenos que dinamizam as nossas sociedades e promovem a mudança social. Desde a psicologia política a abordagem a esta realidade caracteriza-se por tentar esclarecer as razões psicossociais que promovem essa conduta. Nos últimos anos, temos vindo a assistir ao desenvolvimento de propostas teóricas de grande interesse na área. No entanto, essas aproximações não conseguiram ultrapassar as posições mais instrumentais. Debruçamo-nos, neste artigo com elementos de interesse para a análise do protesto que tinham sido negligenciados durante muito tempo, como a obriga moral e o contexto; ao mesmo tempo, visamo-la renovação de elementos clássicos como a instrumentalidade. A obrigação moral de participar diz respeito a um impulso interno de agir em conformidade com os princípios morais; por sua vez, as variações contextuais produzem efeitos relevantes no conjunto motivacional. Os novos modelos de ação coletiva devem considerar o papel dos princípios morais e do contexto ao explicar o envolvimento do indivíduo no protesto, sem isto ter de supor a diminuição da racionalidade neste tipo de condutas.
