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Daniel Gredig, Maritza Le Breton, Itzel Granados Valverde, Viviana Solís Lara
En Costa Rica se han incrementado los nuevos diagnósticos del virus de inmunodeficiencia humana (VIH). La epidemia afecta desproporcionadamente a hombres que tienen relaciones sexuales con hombres (HSH). Por consiguiente, el foco de interés de este estudio se centró en la conducta de protección de estos y la identificación de predictores del uso del condón. El estudio persiguió indagar: a) estrategias personales de protección ante una infección por VIH de HSH de 18 a 24 años en Costa Rica, b) consistencia del uso del condón de este grupo con parejas ocasionales, c) en qué medida puede validarse el modelo de información, motivación y habilidades conductuales (IMB, por sus siglas en inglés) como explicativo del uso del condón. Se realizó una muestra de accesibilidad de 238 HSH de 18 a 24 años. La recopilación de datos se efectuó a través de entrevistas personales estandarizadas. El análisis estadístico se efectuó mediante estadística descriptiva y procedimientos bi y multivariadas. La comprobación del modelo IMB se realizó mediante modelos de ecuaciones estructurales. Los 119 encuestados con parejas ocasionales en los seis meses previos señalaron una amplia gama de estrategias personales de protección. Solo 5.6 % indicó no tomar conscientemente precauciones frente a una infección. De los participantes que mantuvieron relaciones anales con parejas ocasionales en los seis meses previos, 13.4 % indicaron haber utilizado siempre un condón. La prueba del modelo IMB evidenció que el uso del condón está codeterminado por la estrategia personal y la severidad percibida de una infección. Es decir, el modelo IMB no se comprobó en su totalidad. El estudio genera información que puede servir como base para la prevención y destaca el rol de las estrategias personales de protección frente al VIH y de inhibidores situacionales y relacionados a la pareja. Los resultados invitan a la extensión del modelo IMB.
During the last decade in Costa Rica, the number of newly diagnosed HIV infections has increased. As in many countries across the globe, men who have sex with men (MSM) have been disproportionally affected. Given the need for a knowledge base for interventions, this study focussed on the HIV-protection behaviour of young MSM and predictors of condom use. Specifically, the aim of the study was a) to identify the personal HIV protection strategies which had been adopted by young MSM aged 18-24 living in Costa Rica, b) to assess the consistency of condom use of young MSM when having sex with casual partners, and c) to test the explanatory power of the Information-Motivation-Behavioural skills(IMB)model regarding the condom use of MSM with casual partners.For our data collection, we conducted standardized personal interviews with an availability sample of 238 young MSM aged 18-24.Data were analyzed using descriptive statistics and multivariate analyses. The IMB model was tested using structural equation modelling. The 119 participants who had sex with casual partners had adopted a wide range of personal HIV protection strategies. Only 5.6% of the respondents reported that they had not adopted a strategy to consciously prevent an HIV infection. Among those MSM who had had anal sex with casual partners in the six previous months, 13.4% reported consistent condom use. The test of the IMB model showed that the consistency of condom use was predicted by the personal HIV protection strategy and the perceived severity of an HIV infection. Thus, the data did not fully confirm the IMB model. This study provides insights into condom use of young MSM with casual partners and, thus, adds to the knowledge base needed for the development of prevention offers. It demonstrates the impact of personal HIV protection strategies as well as situational and partner-related barriers to condom use. The findings offer an incentive to further develop and extend the IMB model.
Na Costa Rica, novos diagnósticos do vírus da imunodeficiência humana (HIV) aumentaram. A epidemia afeta desproporcionalmente homens que fazem sexo com homens (HSH). Portanto, o foco deste estudo se concentrou em seu comportamento protetor e na identificação de preditores de uso de preservativo. O estudo procurou investigar: a) estratégias de proteção pessoal contra a infecção pelo HIV de HSH de 18 a 24 anos na Costa Rica; b) consistência do uso de preservativos desse grupo com parceiros ocasionais; c) em que medida o modelo pode ser validado de informação, motivação e habilidades comportamentais (IMB) como uma explicação do uso do preservativo. Foi feita uma amostra de acessibilidade de 238 HSH de 18 a 24 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas pessoais padronizadas. A análise estatística foi realizada utilizando estatística descritiva e procedimentos bi e multivariados. O modelo IMB foi verificado usando modelos de equações estruturais. Os 119 entrevistados com parceiros casuais nos seis meses anteriores indicaram uma ampla gama de estratégias de proteção pessoal. Apenas 5,6% indicaram não tomar precauções conscientemente contra uma infecção. Dos participantes que tiveram relações anais com parceiros ocasionais nos seis meses anteriores, 13,4% indicaram que sempre usaram preservativo. O teste do modelo IMB mostrou que o uso de preservativo é co-determinado pela estratégia pessoal e pela gravidade percebida de uma infecção. Ou seja, o modelo IMB não foi totalmente verificado. O estudo gera informações que podem servir de base para a prevenção e destaca o papel das estratégias pessoais de proteção contra o HIV e inibidores situacionais e relacionados ao parceiro. Os resultados convidam a extensão do modelo IMB.
