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Eliana V. Carraça, G. Marques
Objetivo: Esta revisión sistemática tuvo el objetivo de resumir la evidencia existente sobre el efecto de la utilización de música durante la práctica de ejercicio en el gimnasio en la motivación, vitalidad, respuesta afectiva al esfuerzo y percepción subjetiva de esfuerzo, entre otros factores psicológicos. Métodos: La investigación de artículos publicados hasta Enero de 2018 fue hecha en 3 bases de datos (Pubmed, PsycINFO y SPORTDiscus), siguiendo el modelo PICO, y complementada manualmente. La siguiente información fue extraída de los artículos seleccionados: tipo de estudio, características de la intervención, música (condición e instrumentos), outcomes (e instrumentos), resultados y calidad metodológica. Esta última fue evaluada a través de la Quality Assessment Tool for Quantitative Studies. Resultados: Se han incluido 32 artículos. De estos, 5 reportaron efectos en la motivación, 15 en la respuesta afectiva al esfuerzo, 23 en la percepción de esfuerzo y 4 en los componentes motivacionales de la música. La presencia de música se mostró positivamente asociada a mayores niveles de motivación (n = 3), a una respuesta afectiva al esfuerzo más positivo (n = 8), pero en general no se mostró asociada a menores niveles de percepción de esfuerzo (n = 16). Conclusión: A pesar de que la presencia de música parece tener un efecto potencialmente positivo en el nivel de motivación y en la respuesta afectiva al esfuerzo, la variabilidad de las muestras, de los protocolos de investigación y de los instrumentos utilizados en la medición de las variables imposibilitan la retirada de conclusiones, subrayando la necesidad de nuevos estudios sobre esta temática.
Objetivo: Esta revisão sistemática teve o objetivo de sumariar a evidência existente sobre o efeito da utilização de música durante a prática de exercício em ginásio na motivação, vitalidade, resposta afetiva ao esforço e perceção subjetiva de esforço, entre outros fatores psicológicos. Métodos: A pesquisa de artigos publicados até Janeiro de 2018 foi feita em 3 bases de dados (Pubmed, PsycINFO e SPORTDiscus), seguindo o modelo PICO, e complementada manualmente. A seguinte informação foi extraída dos artigos selecionados: tipo de estudo, características da intervenção, música (condição e instrumentos), outcomes (e instrumentos), resultados e qualidade metodológica. Esta última foi avaliada através do Quality Assessment Tool for Quantitative Studies. Resultados: Foram incluídos 32 artigos. Destes, 5 reportaram efeitos na motivação, 15 na resposta afetiva ao esforço, 23 na perceção subjetiva de esforço e 4 nas componentes motivacionais da música. A presença de música mostrou-se positivamente associada maiores níveis de motivação (n=3), a uma resposta afetiva ao esforço mais positiva (n=8), mas na generalidade não se mostrou associada a menores níveis de perceção de esforço (n=16). Conclusão: Apesar da presença de música aparentar ter um efeito potencialmente positivo no nível de motivação e na resposta afetiva ao esforço, a variabilidade das amostras, dos protocolos de investigação e dos instrumentos utilizados na aferição das variáveis impossibilitam a retirada de conclusões, sublinhando a necessidade de novos estudos sobre esta temática.
Aim: This systematic review sought to summarize the available evidence on the effect of music presence in gym classes in motivation, vitality, exercise affective response, and perceived exertion, among other psychological factors. Methods: The search of articles published until January 2018 was conducted in three online databases (Pubmed, PsycINFO and SPORTDiscus) following PICO model, and complemented manually. The following information was extracted from the selected articles: type of study, intervention characteristics, music condition and instruments, outcomes and assessment instruments, main results, and study methodological quality. The later was assessed with the Quality Assessment Tool for Quantitative Studies. Results: A total of 32 articles were included, of which 5 reported effects on motivation, 15 on exercise affective response, 23 on perceived exertion, and 4 on the motivational aspects of music. Music presence was positively associated with higher levels of motivation (n=3), a more positive affective response to exercise (n=8), but generally not associated with lower levels of perceived exertion (n=16). Conclusion: Although music presence appears to have a potentially positive effect on motivation levels and exercise affective response, the variability in sample characteristics, research protocols, and assessment instruments prevents drawing conclusions, highlighting the need for more studies on this topic.
