Discutimos neste ensaio a atual cinética do mundo, que tem nas tecnologias da informação e da comunicação a sua condição de possibilidade e de existência. A cultura e as suas práticas não são alheias a este movimento. Com a mobilização tecnológica, deixamos de ter fundamento seguro, território conhecido e identidade estável. O mal-estar instalou-se na cultura, a tal ponto que passamos a senti-la em perigo. Mas com a crise da cultura é a própria ideia de humano que está em risco.