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Perla Lizeth Hernández Cortez, María Cristina Enríquez Reyna, José Alex Leiva Caro, Oswaldo Ceballos Gurrola
El desempeño de actividades en espacios abiertos influye en el mantenimiento de la socialización durante la vejez y promueve la autonomía. La falta de métodos de medición específicos para población adulta mayor limita el avance en el reconocimiento de factores de riesgo para la pérdida de autonomía secundaria a la insuficiente realización de ejercicio o actividad física. Se propuso evaluar el diseño y adaptación de dos instrumentos: 1) Cuestionario para medir la percepción de autonomía para el ejercicio en espacios abiertos y 2) Adaptación de la Escala de Apoyo Social para el Ejercicio (Pender et al., 1995) para aplicarse en población adulta mayor. Como objetivo secundario se analizaron las diferencias de factores personales y de salud (edad, índice de masa corporal, porcentaje de grasa, rendimiento físico, fuerza muscular y padecer algunas enfermedades no trasmisibles comunes) al respecto de la percepción de autonomía para realizar ejercicio en espacios abiertos en adultas mayores independientes de la comunidad. Estudio descriptivo analítico con diseño comparativo y corte transversal, realizado con 120 mujeres mayores de 60 años. Se obtuvieron datos personales y de salud como padecimiento de enfermedades no trasmisibles, composición corporal, dinamometría manual y la Short Physical Performance Battery. Se dividió a las participantes a partir del Cuestionario de Autonomía para el Ejercicio en Espacios Abiertos diseñado para este proyecto. Se analizó estadística descriptiva para conocer las características de la población y para la probabilidad de riesgo se obtuvo Odds Ratio. La media de edad fue de 70,07 años (DE= 6,19). Los factores que se consideraron de riesgo para la autonomía del ejercicio en espacios abiertos fueron tener más de 80 años, sin obesidad según la masa y grasa corporal, padecer diabetes, cardiopatía, hipertensión y artritis (OR de 1.08 a 1.40). Los factores que resultaron de riesgo para la autonomía de la realización de ejercicio en espacios abiertos, son factores personales en los que se recomienda su práctica. Esto debe considerarse para realizar intervenciones de concientización sobre los beneficios y realización de la actividad física en este grupo poblacional.
The performance of activities in open spaces influences the maintenance of socialization during old age and promotes autonomy. It was proposed to analyze the risk probability of personal and health factors (age, body mass index, percentage of fat, physical performance, muscle strength and suffering from some common non-communicable diseases) in the autonomy to perform exercise in open spaces of older independent women of the community. Descriptive-analytical study, the subjects were 120 women over 60 years old. Personal and health data were obtained as a condition of non-communicable diseases, body composition, manual dynamometry and Short Physical Performance Battery. Participants who confirmed they feel capable of physical exercise in the park of their community were considered with autonomy. Descriptive statistics were analyzed to know the characteristics of the population and odds ratio was obtained for the probability of risk. The mean age was 70,07 years (SD= 6,19). The factors that were considered risk for the autonomy of exercise in open spaces were over 80 years, without obesity according to body mass and body fat, suffering from diabetes, heart disease, hypertension and arthritis (OR from 1.08 to 1.40). The factors that resulted in risk for the autonomy of exercising in open spaces are personal factors in which their practice is recommended. This should be considered in order to carry out awareness-raising interventions on the benefits and realization of physical activity in this population group.
A realização de atividades em espaços abertos influencia a manutenção da socialização na velhice e promove a autonomia. A falta de métodos de mensuração específicos para idosos limita o progresso no reconhecimento de fatores de risco para a perda de autonomia secundária a exercícios ou atividades físicas insuficientes. Foi proposto avaliar o desenho e a adaptação de dois instrumentos: 1) Questionário para medir a perceção de autonomia para o exercício em espaços abertos e 2) Adaptação da Escala de Apoio Social ao Exercício (Pender et al., 1995) para aplicação na população idosa. Como objetivo secundário, foram analisadas diferenças nos fatores pessoais e de saúde (idade, índice de massa corporal, percentual de gordura, desempenho físico, força muscular e sofrimento de algumas doenças comuns não transmissíveis) com relação à percepção de autonomia para o exercício em espaços abertos em idosos independentes da comunidade. Estudo analítico descritivo com desenho comparativo e corte transversal, realizado com 120 mulheres acima de 60 anos de idade. Foram obtidos dados pessoais e de saúde, como o sofrimento de doenças não transmissíveis, composição corporal, dinamometria manual e a Bateria de Desempenho Físico Curto. Os participantes foram divididos com base no Questionário de Autonomia para o Exercício de Espaço Aberto desenhado para este projeto. A estatística descritiva foi analisada para conhecer as características da população e para a probabilidade de risco foi obtida a Odds Ratio. A idade média foi de 70,07 anos (DE = 6,19). Os fatores de risco considerados para a autonomia de exercício em espaços abertos foram ter mais de 80 anos de idade, sem obesidade de acordo com a massa corporal e gordura, sofrer de diabetes, doença cardíaca, hipertensão e artrite (OR de 1,08 a 1,40). Os fatores de risco para a autonomia do exercício físico em espaços abertos são fatores pessoais nos quais a sua prática é recomendada. Isso deve ser considerado para a realização de intervenções de sensibilização sobre os benefícios e a realização da atividade física nesse grupo populacional.
