Dimos Thessaloniki, Grecia
El objetivo de este artículo es centrarse en los argumentos que descartan la teoría de hegemonía y discurso de Laclau y Mouffe por razones biopolíticas; en particular, se involucrará críticamente con el trabajo relevante de Richard Day, Scott Lash y Jon Beasley-Murray. Este cuerpo de investigación destaca, de una u otra manera, la importancia de los mecanismos de dominación biopolíticos, no hegemónicos, en los cuales el poder, supuestamente, no está mediado discursivamente, sino que opera directa y exclusivamente sobre un real biopolítico y afectivo. Esta crítica se ubicará primero dentro de una larga tradición de críticas de la teoría del discurso basada en alguna noción de lo real, inicialmente de lo real materialista de la economía.
The aim of this article is to focus on arguments dismissing Laclau and Mouffe’s theory of hegemony and discourse on biopolitical grounds; in particular it will critically engage with the relevant work of Richard Day, Scott Lash and Jon BeasleyMurray. This body of research highlights – in one or the other way – the importance of biopolitical, non-hegemonic mechanisms of domination, in which power is, supposedly, not discursively mediated, but operates directly and exclusively on a biopolitical, affective real. This criticism will first be situated within a long tradition of criticisms of discourse theory premised on some notion of the real, initially of the materialist real of the economy.
O objetivo deste artigo é focar principalmente em argumentos que dispensam a teoria de Laclau e Mouffe de hegemonia e discurso em áreas biopolíticas; em particular, vai se ocupar criticamente com o relevante trabalho de Ricardo Day, Scott Lash e Jon Beasley-Murray. Esse corpo de pesquisa destaca – de um jeito ou de outro – a importância de mecanismos biopolíticos, não hegemônicos de dominação, em que o poder não seja, supostamente, mediado discursivamente, mas que opere direta e exclusivamente em um Real biopolítico, afetivo. Essa crítica será, primeiramente, situada na longa tradição de críticas à teoria do discurso baseadas em uma noção do real, inicialmente do real materialista da economia.