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Fernanda Ludke Nardi, Débora Dalbosco Dell'Aglio
Este estudio investigo trayectorias de adolescentes después de cumplimiento de medida socioeducativa de internación, a través de una investigación cuantitativa y longitudinal. Participaron 143 adolescentes en conflicto con la ley, con edades entre 14 y 20 años, que llenaron un formulario de datos sociodemográficos y un cuestionario sobre factores de riesgo y de protección. A partir de esos instrumentos, se mantuvo contacto telefónico por un periodo de dos años y medio. Los participantes fueron divididos en cuatro grupos: G1: reincidentes (n=22); G2: reinsertados (n=24);
G3: misma situación (n=38); y G4: otras situaciones (n=59). Los resultados indicaron que las variables contextuales no presentan asociación con el tipo de trayectoria. Cuanto a las variables personales, se observó diferencias significativas, pues G2 presentó niveles más elevados de autoestima mientras G1 presentó niveles más altos de consumo de drogas. Se concluye que propuestas de intervención con estos adolescentes deben considerar tanto variables contextuales como variables personales.
This research investigated trajectories of adolescents after a socio-educational measure through a quantitative and longitudinal study. Participants were 143 young offenders aged between 14 and 20 years old. The instruments used were a data socio-demographic and a risk and protective factors questionnaire, besides conducting telephone contacts for a period of two and half years. Participants were divided into four groups: G1: recidivists (n=22), G2: socially reintegrated (n=24), G3: maintaining the status (n=38) and G4: other situations (n=59). The results indicated that the contextual variables were not associated with the type of trajectory. As to personal variables, we found significant differences, G2 presented higher levels in relation to self-esteem while G1 had higher levels of drug use. Therefore, proposals for intervention with this population should consider both contextual and personal variables.
Esta pesquisa investigou trajetórias de adolescentes após cumprimento de medida socioeducativa de internação, através de estudo quantitativo e longitudinal. Participaram 143 adolescentes em conflito com a lei com idades entre 14 e 20 anos. Foi aplicada uma ficha de dados sociodemográficos e um questionário sobre fatores de risco e de proteção, além da realização de contatos telefônicos por um período de dois anos e meio. Os participantes foram divididos em quatro grupos: G1: reincidentes (n=22), G2: reinseridos socialmente (n=24), G3: manutenção da situação (n=38) e G4: outras situações (n=59). Os resultados indicaram que as variáveis contextuais não apresentaram associação com o tipo de trajetória. Quanto às variáveis pessoais, observou-se diferenças significativas, sendo que G2 apresentou níveis mais elevados em relação à autoestima enquanto G1 apresentou níveis mais altos de uso de drogas. Portanto, propostas de intervenção junto a essa população devem considerar tanto variáveis contextuais como variáveis pessoais.
